A Cosan S.A. registrou no 3T20 um lucro líquido de R$ 304 milhões, que se compara ao lucro líquido de R$ 819 milhões de igual trimestre de 2019, impactado pelo efeito negativo da marcação a mercado das ações da Rumo, menor rendimento de aplicações financeiras, e a redução no lucro líquido da Raízen Energia e da Compass. Nesse contexto ressalte-se para o consumo de caixa proforma de R$ 1,5 bilhão; refletindo a amortização de dívidas na Raízen e participação da Cosan no follow on realizado pela Rumo S.A. Em base ajustada o lucro líquido reduz-se a R$ 273 milhões (-44%).

Destaque para o EBITDA de R$ 1,9 bilhão no 3T20 e em base ajustada, de R$ 1,7 bilhão – com crescimento de 6,2% em relação ao 3T19, potencializado pela recuperação das operações afetadas pela crise no trimestre anterior. Ao preço de R$ 78,44/ação, correspondente a um valor de mercado de R$ 30,9 bilhões, a ação CSAN3 registra alta de 15,2% este ano.

Destaques

A Cosan S.A. registrou no 3T20 uma Receita Líquida de R$ 17,5 bilhões, 6,9% inferior ao 3T19. Nesta base de comparação a companhia reportou um EBITDA de R$ 1,9 bilhão (-12,4%), mas que já refletiu a retomada parcial da atividade econômica. Em base ajustada o EBITDA somou R$ 1,7 bilhão, 6,2% superior a R$ 1,6 bilhão reportado em igual trimestre do ano anterior.

Os investimentos no 3T20 somaram R$ 723 milhões, pouco acima do 3T19 (R$ 681 milhões). A dívida líquida cresceu 23% em base anual para R$ 15,9 bilhões. A alavancagem proforma elevou-se de 2,4x no 2T20 para 2,7x no 3T20, explicado pela combinação do maior saldo de dívida líquida e menor EBITDA (últimos 12m), em função principalmente dos impactos da crise nos resultados do trimestre anterior.

Raízen Combustíveis

Alcançou um EBITDA ajustado consolidado (Brasil + Argentina) de R$ 907 milhões, revertendo o resultado negativo do 2T20 e com incremento de 37% frente o 3T19, impulsionado pela retomada da demanda e melhora do ambiente de negócios contribuindo para a recuperação da rentabilidade.

Raízen Combustíveis Brasil – O EBITDA ajustado somou R$ 611 milhões no 3T20, comparado a R$ 65 milhões no 2T20, refletindo a recuperação sequencial tanto dos volumes quanto da rentabilidade, alavancada por ganho na estratégia de suprimentos e comercialização e maior eficiência operacional. O volume total de vendas apresentou crescimento de 27% frente o 2T20, em função da expansão das vendas de diesel (+25%) e ciclo Otto (+31% em gasolina equivalente), em função da maior circulação de veículos. Na comparação anual, o EBITDA ajustado foi 5% inferior ao 3T19; em razão do menor volume vendido (-9%) nos segmentos ainda afetados pela pandemia (varejo e aviação);

Raízen Combustíveis Argentina – O EBITDA ajustado atingiu USD 56 milhões (R$ 296 milhões) no 3T20, revertendo a perda apresentada no 2T20, beneficiado pela recuperação do volume vendido (+34%), menor custo unitário dos insumos e produtos vendidos, e recomposição dos preços de venda. Quando comparado ao 3T19, o resultado cresceu, mesmo com a queda de 32% nas vendas; devido à fraca base de comparação, sensibilizada pelo congelamento de preços do petróleo e dos combustíveis.

Raízen Energia

O EBITDA ajustado do segundo trimestre da safra 2020/21 alcançou R$ 974 milhões (+15%), explicado por maior volume de vendas de açúcar próprio com melhores preços médios, aliado aos ganhos de eficiência, que resultaram em menor custo unitário (exConsecana). A empresa destacou que “o menor volume de chuvas do período permitiu a aceleração da moagem (+3%); que, combinado à maior produtividade (+13%), medida em toneladas de ATR/ha, contribuíram para aumentar a produção de açúcar equivalente (+6%)”.

Compass Gás & Energia

O EBITDA ajustado do 3T20 somou R$ 646 milhões, reflexo da maior demanda por gás natural na Comgás (+34%), dada a retomada gradual da atividade econômica; sendo praticamente estável (-1%) quando comparado ao 3T19 explicado pela gestão das despesas e o reajuste das margens pela inflação em maio de 2020. O segmento industrial foi o principal responsável pelo aumento do volume, crescendo 37% frente o 2T20 e 2% em relação ao 3T19. O volume do segmento comercial expandiu 49% na comparação com o 2T20, mas com queda de 34% na comparação anual. As vendas para o segmento residencial cresceram 6% em base trimestral; impulsionadas pela adição bruta de 121 mil clientes nos últimos 12 meses, ficando estável frente o 3T19.

Moove

O EBITDA totalizou R$ 177 milhões no 3T20. O melhor desempenho na comparação trimestral refletiu a recuperação do volume vendido (+95%) em todos os países de atuação. Quando comparado ao 3T19, o aumento nas vendas foi de 21%. Some-se o melhor desempenho operacional, a maior contribuição em reais das operações internacionais, e os ganhos de eficiência.

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