Segundo ele, em todo o mundo, em diversos países, as unidades autônomas de inteligência desempenham um papel crucial na análise dos fluxos de informações financeiras, transformando os dados sobre grandes transações em informação para órgãos investigativos.
Durante o evento, Campos Neto reforçou a disposição do BC em continuar contribuindo e cooperando com as atividades do COAF.
Em janeiro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que transferiu o COAF do Ministério da Economia para o Banco Central. O órgão, que tem autonomia técnica e operacional, tem entre as atribuições produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e combate à lavagem de dinheiro.
Campos Neto lembrou que o BC tem a atribuição legal de regulamentar, monitorar e supervisionar suas instituições autorizadas, para que implementem políticas e controles de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo (PLF/FT) e comuniquem ao COAF as operações suspeitas que envolvam seus clientes.