A capacidade de análise de dados financeiros é crucial para qualquer investidor ou stakeholder que busca entender a saúde financeira e operacional de uma empresa. A Economatica, reconhecida como a ferramenta mais confiável e completa nesse contexto, desempenha um papel fundamental nos cruzamentos dos dados consolidados para fornecer insights detalhados sobre o mercado.

Concluindo mais uma temporada de resultados, a Economatica consolidou os dados de mais de 320 empresas que apresentaram seus resultados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esta comissão é a fonte oficial primária de informações financeiras para empresas listadas no Brasil. A análise exclui empresas do setor bancário e intermediários financeiros devido às peculiaridades de seus balanços, que os diferenciam dos demais setores.

O período do estudo começa no último trimestre de 2021, estendendo-se até o segundo trimestre de 2023. Para garantir uma análise mais equilibrada, além da visão consolidada, avaliamos os resultados excluindo duas gigantes: Petrobras e Vale. Isso é justificado pelo tamanho e pelo impacto significativo que essas empresas têm sobre o conjunto total.

Uma observação sobre a receita apresentou um decréscimo no 1T22, seguido por incrementos nos trimestres seguintes. No entanto, este ano, uma diminuição acentuada foi notada em comparação aos períodos anteriores. Excluindo Petrobras e Vale dessa análise, uma estabilidade mais evidente é observada, mesmo com a mencionada redução. Isto destaca a influência marcante das gigantes de commodities nos números globais.

Ao analisar o lucro bruto, após deduzir o Custo dos Produtos Vendidos (CPV), notou-se uma estabilidade entre o 1T22 e o 1T23, seguido de uma ligeira queda no 2T23. Incluindo

os números da Petrobras e da Vale, observamos um aumento do lucro até o 2T22, e, em seguida, uma diminuição constante nos trimestres que se seguiram. Este fenômeno pode ser principalmente atribuído à Vale, que teve uma queda drástica em seu lucro de mais de R$30 bilhões, no 4T22, para R$4,5 bilhões, no 2T23.

Avaliando o EBIT, que representa o lucro após deduções operacionais e administrativas, vemos uma tendência de aumento no 1T23 e uma diminuição subsequente. Esta tendência é agravada ao incluir os números da Petrobras e Vale.

O Lucro Líquido, um indicador crítico da rentabilidade de uma empresa, apresentou uma tendência de queda, tanto no consolidado quanto na amostra. No entanto, ao excluirmos Petrobras e Vale, observa-se um aumento marginal no último trimestre.

Quando comparamos os resultados do segundo trimestre de 2022 ao mesmo período em 2023, notamos uma redução de 8,89% na receita consolidada. No entanto, excluindo Petrobras e Vale dessa análise, a queda é significativamente menor, cerca de 3,55%. Em termos de Lucro Líquido e EBIT, as reduções foram de 18,62% e 34,98%, respectivamente. Novamente, ao desconsiderar Petrobras e Vale, observa-se uma queda menor: 7,58% para o Lucro Líquido e 16,21% para o EBIT. Contudo, o ponto mais marcante está no Lucro Líquido consolidado, que caiu 40,41%. Desconsiderando apenas Petrobras e focando no impacto da Vale, cujo lucro decresceu notavelmente, vemos, surpreendentemente, um aumento no Lucro Líquido das outras empresas de 5,07%.

Para além da observação dos resultados quantitativos, um aspecto crucial na análise financeira é entender as dinâmicas por trás das margens operacionais das empresas.

Com auxílio do ferramental da Economatica, foram calculadas as medianas de margens operacionais, com a finalidade de remover os dados outliers. Este método permite que se obtenha uma visão mais equilibrada e menos sujeita a distorções que possam ser causadas por empresas com resultados excepcionalmente altos ou baixos.

O foco neste estudo recaiu sobre três margens: margem bruta, Ebitda e margem líquida. A margem bruta, por exemplo, mostrou um incremento, ainda que sutil, movendo-se de 32,25% para 32,61%, quando comparada ao mesmo período do ano anterior.

Da mesma forma, a margem Ebitda, que considera não apenas os custos de bens vendidos mas também outras despesas operacionais, registrou um aumento de 50 bps em relação ao período anterior.

Por fim, a margem líquida, que destaca a porcentagem do lucro em relação à receita total, evidenciou um crescimento mais marcante, aumentando de 5,37% para 6,26%.

Agora, movendo nossa atenção para algumas empresas em específico, a Petrobras se destaca como líder, com impressionantes 28,7 bilhões de reais de lucro no último trimestre. Ela foi seguida por Suzano, Vale e Cemig, com 5 bilhões, 4,5 bilhões e 2,6 bilhões respectivamente.

A informação é um recurso crucial na gestão de riscos e na identificação de oportunidades. É imprescindível ter à disposição ferramentas que auxiliem na compreensão do cenário econômico, permitindo traçar estratégias eficientes. A Economatica fornece uma visão consolidada, setorial e individual dos dados, baseada nas informações publicadas por todas as empresas nas fontes primárias e oficiais. Isso permite aos analistas uma consolidação de dados eficaz para aprofundar as análises dos setores e empresas, possibilitando tomadas de decisão mais rápidas, precisas e fundamentadas.

Entre em contato com nosso suporte pelo telefone (11) 4081-3800 ou pelo e-mail [email protected]. Caso seja usuário da nossa solução, teremos prazer em personalizar um estudo para você. Se ainda não for usuário da nossa plataforma, solicite um trial.

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