Ousar a aplicação no mercado de capitais com uma garantia de que o valor investido não será perdido parece ser o canto da sereia. Mas um tipo de produtoque agora ganha os holofotes no Brasil oferece exatamente isso. Os Certificados de Operações Estruturadas (COE) reúnem características de renda fixa e renda variável, e são capazes de agregar diferentes produtos, como ações, renda fixa e derivativos, em uma única aplicação.

As emissões cresceram 36% em 2017, com estoque de R$ 12,5 bilhões. Até julho deste ano, os novos COEs totalizaram R$ 10,9 bilhões. Muitos refletem índices internacionais, se tornando um bom caminho para a diversificação. Conforme a [B]³, as novas emissões atreladas a índices estrangeiros saiu de 1,69% em 2016 para 22,84% no ano passado.

O principal atrativo dos COEs é a proteção do valor aplicado, com possibilidade de ganhar mais caso haja valorização. Caso o COE ganhe preço, o investidor fatura esta rentabilidade. Mas se ele cair, há garantia de devolução do valor aplicado sem perda real. A desvantagem é abrir mão da liquidez – e correr o risco de resgatar apenas o investimento inicial, sem nenhum real a mais. Além disso, os COEscostumam ficar disponíveis para aplicação por tempo limitado, e podem exigir investimento inicial alto, na casa dos R$ 5 mil.

“Os COEs têm um potencial de retorno interessante, garantem proteção do capital e servem para diversificação internacional. Para quem deseja ter mais retorno e, ao mesmo tempo, proteção, é o produto perfeito”, avalia Pier Mattei, sócio-fundador da Monte Bravo, empresa de assessoria de investimentos.

Ele explica que, embora soem como muito sofisticados para algumas pessoas, os COEs fazem cada vez mais parte da carteira de investidores que buscam agregar produtos diferentes em suas carteiras.

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COE com índice europeu

Um dos lançamentos recentes foi distribuído pela Órama. Com emissão do Morgan Stanley, o COE Euro Stoxx 50, atrelado ao índice europeu, investe em papéis como L’Oréal, BMW, Adidas e Louis Vuitton. O produto, que garante retorno mínimo de 11%, ficou disponível até o dia 26 de outubro para aplicações mínimas de R$ 5 mil, com duração de três anos. O produto permite que, em caso de valorização do índice europeu, o investidor receba o percentual e mais 11%. Mas, mesmo se o índice desvalorizar, a nova opção de Certificado de Operações Estruturadas garante ao investidor um retorno mínimo de 11%.

“Foi uma oportunidade de investir em um índice internacional, com preços menores quando comparados aos índices americanos, por exemplo. Além disso, o crescimento do bloco europeu se reflete no aumento do lucro dessas empresas, grandes conhecidas dos brasileiros”, explica Thiago Villela, diretor da Órama.

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