Com 20 anos de atuação, o Portal Acionista tem como propósito estabelecer conexão entre todos os protagonistas do mercado. São Companhias emissoras de títulos mobiliários, Bolsa de Valores, Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Bancos públicos e privados, Casas de Análise, Investidores Institucionais, Investidores Individuais, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Entidades representativas (Abrasca, Abrapp, Anbima, Apimec, Ibgc, Ibri), Mídia (online e off-line) e Prestadores de Serviços, entre outros, que, juntos com Banco Central e Receita Federal, formam um grande e, por vezes complexo, ecossistema.

Conectando todas as partes, o nosso Portal busca sempre a melhor e mais atualizada informação e análise para oferecer ao investidor os subsídios necessários para que tome a sua decisão de investimento. Informação, afinal, é sempre o melhor ferramental em qualquer situação, na vida. Sabemos, portanto, da nossa responsabilidade em contribuir com o desenvolvimento do mercado e, por consequência, da economia do País. Somente atitudes transparentes e focadas no crescimento das nossas companhias e instituições é que poderão gerar mais riqueza.

Sintetizando, o Portal Acionista está 24 horas no ar, sete dias por semana, trazendo informação, análise e orientação para quem já está no mercado, a quem pretende ingressar neste ou, ainda, quem necessite de alguma informação relevante para o seu dia a dia. Neste mês de abril, que vai se concluindo, tivemos uma ação preponderante para o aperfeiçoamento dos nossos serviços. Trata-se do lançamento do Clube Acionista (https://clube.acionista.com.br/), um espaço adicional, dentro do próprio Portal, “com serviços exclusivos e condições diferenciadas para transformar o ato de investir” – destaca a diretora Claudia Guerses, que assina texto publicado no dia 19 último: https://acionista.com.br/o-investidor-e-acionista-como-prioridade/.   

O Brasil precisa crescer e desenvolver mercados, para que empresas se fortaleçam e, assim, venham a produzir mais empregos, recolham mais tributos, protagonizem novos investimentos e apostem mais em Pesquisa & Tecnologia. O Acionista cumpre a sua função, dentro do que se propõe a fazê-lo como atividade empresarial. Veja em que parte do ecossistema você está e conecte-se com a gente, participando de um país melhor e mais equilibrado para todos.  

IPO

Nesta segunda-feira, 26, o Grupo GPS (atuante nos setores de limpeza, segurança e logística) vai tocar a campainha na B3, anunciando oficialmente o seu IPO, em uma bem sucedida abertura de capital, ao que tudo indica.

A companhia (ticker GGPS3) deverá captar um montante próximo de R$ 2,5 bilhões. Com isto, será a 187ª integrante do Novo Mercado.

SEGUROS

Na terça-feira, 27, a Caixa Seguridade definirá o preço da oferta de seu IPO. Se for pelo teto (R$ 12,67), esta abertura vai atingir R$ 5,7 bilhões. E se disponibilizar o lote suplementar de ações o valor chegaria a R$ 6,5 bilhões representando, neste caso, a negociação de 17,25% do total da seguradora, que vai operar sob o ticker CXSE3.

SOJA

E como o investidor anda com apetite para negócios na Bolsa brasileira, neste 29 de abril a Boa Safra (sementeira, especialmente de soja) deverá fazer o seu IPO – no mesmo dia da Caixa Seguridade e da Infracommerce.

Dentro da faixa indicativa de preços, a empresa (ticker SOJA3) poderá levantar R$ 460 milhões.

PLATAFORMA

Provedora de tecnologia, marketing, logística e pagamentos online, a Infracommerce é uma plataforma de negócios com atuações no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México.

Com o processo de IPO regularizado, deverá tocar a campainha na B3 para oficializar o seu salto rumo ao crescimento. Objetivo é captar agora R$ 1, 9 bilhão.

SAÚDE

Se você acha que a semana de IPO´s já estará bem movimentada, com as informações acima, então acrescente as novas candidatas a passar pelo púlpito da rua XV de Novembro, em São Paulo, no dia 30. 

São a Kora Saúde, o Hospital Care Caledonia, mais o Banco Modal e a Vitta Fertilizantes.

BLAU

Com movimentação de R$ 2,26 BI, a Blau Farmacêutica (ticker BLAU3) concluiu o 18º IPO do ano na B3, durante a semana que passou.

LISTADAS

As companhias listadas na B3, que ficaram muito tempo na casa das 380, hoje já passam de 450 e estão firmes a caminho do número 500.

PIC

A companhia PicPay, controlada pelos famosos irmãos Batista (da J&F), cresceu bem na pandemia já que tem atividade digital. Na prática, é um aplicativo com quase 39 milhões de usuários (75% dos quais ativos).

De olho na expansão, vai abrir o capital e para tanto já pediu registro na bolsa tecnológica Nasdaq, nos Estados Unidos. Proposta, no entanto, é manter o grupo controlador com as rédeas na mão. 

AQUISIÇÃO

A Locaweb concluiu, dia 22, a aquisição da totalidade das ações da Organisys Software (Bling). Ainda faltam os últimos cálculos ajustados, mas o valor-base da transação é de R$ 524 milhões.

O Bling é um sistema de gestão online, nascido na cidade de Bento Gonçalves (RS) em 2009.

SUSTENTÁVEL

Criada no Rio Grande do Sul, em 1918, para atuar no ramo madeireiro, a Iochpe-Maxion é hoje um grande player internacional nas áreas de autopeças e equipamentos ferroviários. Atua em 40 países, dos cinco continentes, com 23 plantas instaladas em 12 destes.

Tradicional companhia aberta desde 1984, estuda a emissão de títulos vinculadas a metas de sustentabilidade – os chamados sustainability-linked notes.

SILÊNCIO

A M.Dias Branco (alimentos) entrou em período de silêncio dia 22 último, seguindo assim até 7 de maio, quando divulgará resultados (1TRIM21 – após o fechamento das operações na B3). No dia 10 próximo a empresa fará teleconferência com acionistas, investidores e interessados em geral.

Já a CESP divulgará resultados no dia 27 deste mês e anuncia sua teleconferência para o dia 28.

SulAmérica mostrará resultados do 1TRIM21 no dia 11 de maio, promovendo reunião, online, dia 12.  

RECOMPRA

O Bradesco informou a revogação do seu programa de recompra de ações para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento. No mesmo comunicado anuncia a instituição de um novo programa de recompra, autorizando a Diretoria a adquirir (entre 26.04.21 e 26.04.22) até 97.190.795 ações nominativas, sendo  48.705.792 ações ordinárias e  48.485.003  ações  preferenciais, representando 1% do total das ações em circulação que, oportunamente, serão canceladas.

CASADO

Desde o dia 23 a B3 disponibiliza a negociação do Casado de Dólar em tela. Assim, a Bolsa atende a uma demanda de mercado identificada, que negocia em ambiente eletrônico as operações integradas de dólar spot e dólar futuro.

SOLAR

Empresa catarinense criada há 10 anos, a Tek Trade entende que o caminho da energia no Brasil deverá passar pelo incentivo de usinas renováveis e o aumento da micro geração de energia solar distribuída pela população.  

O empresário Rogério Marin, que importou 4 MegaWhats de energia em placas fotovoltaicas em 2020, espera crescer 12% neste ano e aposta nas contas do governo federal de que em 2027 a geração hidrelétrica estará reduzida dos atuais 90% para 51% na matriz brasileira.

LISTA

A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) vai discutir em sua comissão interna de Mercado de Capitais (Comec) o PL 6480/16, que visa alterar a Lei 6404/76, prevendo o direito de acesso à lista de acionistas, mediante o consentimento prévio do titular (LGPD).

Esta rodada de conversas terá três advogados especializados no assunto e ocorrerá no próximo dia 3, no formato online.   

REFORMA

Aprovado o Orçamento federal 2021, dia 22 último, no Congresso, agora a Reforma Tributária volta à pauta com força. Ao menos é o que se espera, depois de o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), dizer no último sábado que o primeiro texto será apresentado no dia 3 de maio. A conferir.

SAUDADE

No mesmo mês em que completa um ano a morte de Alfried Plöger, então presidente do Conselho Diretor da Abrasca, partiu Luís Paulo Soares, primeiro presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), em 1997.

ARTIGO

Desafios da nova liderança

(*) Rebeca Lima

Assumir uma nova posição sempre nos traz diversos desafios, ainda que dentro da mesma organização. Estar em um cargo de liderança nos permite estar em contato direto com diferentes indivíduos, reunindo em um só time posições, opiniões e vivências diversas.

Atuar dentro do CDP me trouxe inúmeras experiências com empresas, investidores, sociedade civil, instituições, governos de muitos países na América Latina. Embora sempre houvesse diferentes perspectivas e interesses, o CDP me mostrou que é possível unir pessoas de todo o mundo tendo um mesmo propósito. O nosso dentro da organização é lutar contra as mudanças climáticas e tornar o mundo um lugar melhor para se viver; é impulsionar um maior número de pessoas envolvidas em ações que trarão benefícios para a população, economia e o planeta.

Desde quando entrei no CDP, em 2016, vi muitas evoluções. A divulgação de dados ambientais está se tornando cada vez mais integrada e empresas e cidades se conscientizando da importância de seus impactos na cadeia, assumindo responsabilidades e trabalhando em conjunto com partes interessadas para promover mudanças necessárias. Acionistas, investidores no geral e reguladores buscando se envolver cada vez mais no tema, entendendo as principais lacunas e propondo soluções. Cada agente da economia tem o seu papel na transição para um futuro sustentável.

O CDP foi uma organização fundamental para impulsionar e facilitar essa enorme expansão da divulgação em todo o mundo nos últimos 20 anos. Em 2002, começamos com apenas 245 empresas respondendo ao primeiro questionário do CDP, enquanto neste último ciclo de divulgação, de 2020, foram mais de 9.600 empresas, dessas 1400 na América Latina. Em relação às cidades, estados e regiões fomos de 48 em 2011 para mais de 940 em 2020, das quais um terço em nossa região. Nossa plataforma se tornou uma das fontes de informação mais utilizadas por investidores que desejam colocar questões ambientais referentes a empresas e cidade no centro de suas decisões. Recentemente, em 2019, o CDP América Latina lançou ainda o Índice CDP de Resiliência Climática (ICDPR70), com a parceria técnica da Resultante ESG, que reúne empresas listadas com boas práticas em gestão climática para servir de referência a fundos e investidores com interesse na agenda.

Ao assumir a Direção Executiva do CDP na América Latina tenho a ciência de que muitas novas provocações e aspirações virão, mas o empenho em continuar construindo e mobilizando todos os diferentes agentes da economia para as transformações climáticas também se renova.

Um dos maiores desafios no curto e médio prazo é garantir uma expansão sustentada da agenda na américa latina no contexto pós-pandêmico, ao mesmo tempo que se faz urgente o aumento da ambição climática de países e atores não estatais para que se mantenha o aumento da temperatura global abaixo do 1,5º C. A pandemia do COVID-19 trouxe a luz a importante de se pensar em sistemas mais resilientes e sustentáveis, do ponto de vista ambiental e social, de maneira que não é possível uma retomada econômica consistente no longo prazo que não incorpore esses aspectos. Nesse sentido é essencial demonstrar a atores públicos e privados como um aumento da ambição climática pode ser um aliado recuperação socioeconômica.

Outro desafio é continuar atraindo cada vez mais empresas, cidades, estados e regiões para divulgação de seus dados ambientais por meio da plataforma do CDP, com uma melhoria continua na tecnologia empregada em nossas plataformas e suporte ao usuário. Do lado dos respondentes, só é possível gerenciar o que você mede, conhecendo seus riscos e impactos ambientais, e é possível utilizar os questionários do CDP como um roadmap para ação. De outro, o crescente interesse por parte de investidores e acionistas na integração de fatores ASG (de Ambiental, Social e Governança) em suas análises vem aumentando a demanda sobre dados e informações ambientais de empresas e cidades, sendo clima um dos principais pontos de atenção. Só assim será possível estabelecer metas e medidas, satisfatórias para todas as partes e interesses, que permitiram o desenvolvimento e crescimento sustentável.

Novos objetivos foram traçados e estamos, eu e minha equipe, prontos para alcançá-los.

(*) Rebeca Lima é diretora executiva do CDP América Latina, organização internacional, sem fins lucrativos, que mede o impacto ambiental de empresas e governos em todo o mundo.

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