Os títulos privados de renda fixa, também foram impactados com a decisão do Copom (Comitê de Políticas Monetária) que recentemente elevou a taxa Selic para 13,75% ao ano. Dessa forma, estes investimentos estão em um bom momento e atualmente são uns dos mais atrativos do mercado, pois o investidor não corre tantos riscos e ainda pode obter uma boa rentabilidade.

O que são os Títulos Privados? 

Os títulos privados de renda fixa são ativos emitidos por instituições como bancos, financeiras e empresas que buscam captar recursos para financiar projetos e possuir um capital de giro.

Sendo assim, esses títulos são lançados no mercado por essas instituições e funcionam como um empréstimo onde o dinheiro do investidor é devolvido no prazo determinado com uma taxa de rendimento.

A rentabilidade está atrelada ao CDI ou ao IPCA, mas também existem opções prefixadas onde o investidor saberá no momento da contratação quanto o seu dinheiro vai render.

Conhecendo alguns Títulos Privados:

CDB (Certificado de Depósito Bancário) 

São títulos emitidos por bancos e instituições de pagamentos com o objetivo de captar recursos que são disponibilizados em forma de financiamento e empréstimos consignados por exemplo. 

Contudo, é um dos tipos de investimento mais conhecido no Brasil e costuma ser também um dos primeiros passos de muitos investidores.

Existem CDBs para objetivos de curto, médio e de longo prazo. Serve para guardar a reserva de emergência e para buscar alguma rentabilidade.

Possuem tributação regressivado imposto de renda e são garantidos pelo FGC(Fundo Garantidor de Crédito)

LC (Letras de Câmbio)

É um título de crédito emitido por instituições financeiras e possuem o mesmo objetivo dos CDBs.

Debêntures

São títulos nominativos, negociáveis, representativos de dívida de médio/longo prazos contraída pela companhia junto ao credor, neste caso chamado debenturista.

Forma que as empresas de sociedade anônimas (S/A) que não são financeiras, podem utilizar para captar recursos de longo prazo.

LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)

Título de renda fixa isento de IR e IOF com resgate a partir de 90 dias

A Letra de Crédito do Agronegócio é um título de crédito nominativo, que é uma promessa de pagamento em dinheiro, emitido exclusivamente por instituições financeiras.

LCI (Letra de Crédito Imobiliário)

A LCI é um investimento criado para apoiar o financiamento imobiliário. Assim, ela é emitida com o objetivo de captar recursos para empréstimos do setor. Todavia, a LCI poderá contar com garantia fidejussória adicional de instituição financeira.

CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários)

São títulos de renda fixa lastreados em créditos imobiliários – fluxo de pagamentos de contra prestações de aquisição de bens imóveis, ou de aluguéis – emitidos por sociedades securitizadoras.

Assim, podem ser emitidos nas formas simples ou com regime fiduciário, sendo que esta implica em constituição de patrimônio separado, administrado pela companhia securitizadora e composto pela totalidade dos créditos submetidos ao regime fiduciário que lastreiem a emissão, além da nomeação de agente fiduciário, o qual tem como função zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando a atuação da companhia securitizadora na administração do patrimônio serparado, entre outras.

CRAs (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)

São títulos de renda fixa lastreados em recebíveis originados de negócios entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros; abrangendo financiamento ou empréstimo relacionado à produção, à comercialização, ao beneficiamento ou à industrialização de produtos, insumos agropecuários ou máquinas e implementos ultilizados na produção agropecuária.

Onde encontrar boas oportunidades de investimentos? Veja por aqui as principais tendências do mercado.

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