“A reação não veio apenas do comércio. Todas as atividades mostraram uma reação da sua população ocupada. Isso pode estar relacionado não só à sazonalidade, mas também ao represamento que houve ao longo do ano. Por isso, essas atividades acabam mostrando expansão”, avaliou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Na passagem do trimestre terminado em setembro para o trimestre encerrado em dezembro houve geração de vagas em todas as atividades: outros serviços (234 mil ocupados), indústria (333 mil), alojamento e alimentação (249 mil), transporte (155 mil), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (280 mil), construção (296 mil), serviços domésticos (314 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (573 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (468 mil).
Em relação ao patamar de um ano antes, a agricultura ganhou 226 mil trabalhadores, e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 112 mil trabalhadores a mais.
Houve perdas em todas as demais atividades. A construção demitiu 803 mil, o comércio dispensou 1,971 milhão. Alojamento e alimentação fechou 1,569 milhão de vagas, e serviços domésticos perderam 1,423 milhão de trabalhadores.
A indústria dispensou 1,251 milhão de funcionários, enquanto o setor de informação, comunicação e atividades financeiras demitiu 125 mil. Transporte perdeu 627 mil vagas, e outros serviços demitiram 955 mil pessoas.
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