Ontem tivemos um dia modorrento em praticamente todos os mercados do mundo, com viés negativo. Hoje, o dia está começando bem melhor e ativo e com tendência de alta em todos os principais mercados do mundo. No final da sessão de ontem, a Bovespa conseguiu emplacar boa alta de 0,69%, com o índice de volta ao patamar de 108.000 pontos, em 108.367 pontos.

Hoje, mercados da Ásia operaram em boa alta, Europa começando o dia no campo positivo e futuros do mercado americano também com valorizações. Aqui, o dia pode ser positivo com boa safra de balanços do terceiro trimestre sendo apresentada, mas será necessário fluxo de recursos para garantir continuidade de alta e novos recordes, principalmente por parte dos investidores estrangeiros que já retiraram da Bovespa até 07/11 R$ 1,52 bilhão.

Dia motivado por expectativas de novas notícias sobre acordo bilateral entre os EUA, a China e discurso de Donald Trump (14 horas de Brasília) que pode também anunciar a suspensão de tarifas sobre carros provenientes da União Europeia. Mas a América Latina pesa com o desgoverno na Bolívia, Evo Morales asilado no México, problemas na Venezuela e Chile, com Piñera ainda no poder.

No Reino Unido, a taxa de desemprego do trimestre encerrado em setembro caiu mais um pouco para 3,8%, vindo de anterior em 3,9%. Na Alemanha, o índice Zew de expectativas econômicas de novembro subiu para -2,1 pontos, vindo de -22,8 pontos e o de condições atuais subindo para 24,7 pontos. Nos EUA o vice-presidente do FED Clarida disse que os juros baixos podem complicar a retomada dos estímulos ao crescimento.

Na sequência dos mercados no exterior, o petróleo WTI negociado em NY mostrava alta de 0,69%, com o barril cotado a US$ 57,25, e isso estimula ainda mais o fortalecimento das ações da Petrobras, tendo ainda o bom desempenho da BR Distribuidora no trimestre. O euro era transacionado em queda para US$ 1,102 e notes americanos de 10 anos com taxa de juros de 1,936. O ouro e a prata em dia de queda na Comex e commodities agrícolas com comportamento de alta na Bolsa de Chicago.

Aqui, a CCJ discutiu por mais de quatro horas a PEC da segunda instância, não andou, encerrou a sessão e tudo ficou para hoje. Os senadores ameaçam barrar votações caso Alcolumbre (presidente) não paute a decisão sobre segunda instância. Já o Programa Verde/Amarelo foi bem recebido e pode efetivamente conseguir gerar 1,8 milhão de empregos até 2022. Rogério Marinho, falou que as desonerações podem atingir R$ 10 bilhões em 5 anos, mas tem potencial de arrecadar algo com R$ 11 bilhões.

O presidente Bolsonaro discute hoje o destino do PSL, deve sair e criar nova legenda tipo Aliança pelo Brasil. Enquanto isso, Lula sob o tom das críticas, surpreende o Palácio do Planalto e tenta reagrupar o PT. Mas os investidores estarão durante todo o dia com o radar voltado para o ambiente político.

Na agenda, o IBGE anuncia o volume de serviços prestados em setembro e no exterior teremos o discurso de Trump e dos presidentes regionais do FED de Filadélfia e Minneapolis.

O dia deve ser de Bovespa em alta, dólar mais forte e juros em queda.
Alvaro Bandeira
Economista-chefe do banco Modalmais

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