Depois de assumir o controle sobre as movimentações do Orçamento da União, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, delegou o poder de dar o aval e a barrar decisões do Ministério da Economia na execução das verbas federais ao secretário especial de Relações Governamentais da Casa Civil, Bruno Cesar Grossi de Souza.

A decisão foi assinada por Ciro Nogueira em uma portaria no último dia 20, sete dias após o presidente Jair Bolsonaro ter escolhido o ministro como “chanceler” do Orçamento no governo federal. Agora, além de Ciro Nogueira, o poder de Paulo Guedes na decisão sobre os gastos federais ficará submetida a um secretário de Nogueira.

A sanção do Orçamento de 2022, blindando o orçamento secreto e sancionando o reajuste a servidores públicos, mas cortando algumas emendas, foi o primeiro ato do Executivo sob a nova dinâmica estabelecida pelo Palácio do Planalto. A atribuição da Casa Civil vale para 2022, ano de eleições presidenciais e que terá o maior orçamento da história, de R$ 1,7 trilhão.

A entrega da prerrogativa a uma secretaria da Casa Civil é vista nos bastidores como uma decisão equivalente à recriação do Ministério do Planejamento, uma demanda antiga do Centrão para o governo Bolsonaro. O movimento é usado por governistas para justificar um alinhamento entre os filtros técnicos da equipe econômica e as decisões da ala política do Planalto.

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