A Cielo registrou no 3T20 um lucro líquido de R$ 100,4 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 75,2 milhões do 2T20, mas com queda de 71,6% em relação ao lucro de R$ 352,9 milhões do 3T19. Em base trimestral, destaque para o crescimento de 29,4% do volume financeiro de transações capturado pela companhia; que resultou no incremento de 17,6% da Receita Líquida; compensado pela evolução de 6,9% dos gastos totais; a redução de 31,3% do resultado de aquisição de recebíveis, e a queda de 72,7% do resultado financeiro líquido.

O cenário continua desafiador, com aumento de competição e redução do yield de receita por mudança de mix de produtos e maior participação do débito, aliado ao aumento nas concessões de desconto de aluguéis de terminais POS neste cenário de pandemia. Ao preço de R$ 3,86/ação (valor de mercado de R$ 10,5 bilhões) a ação CIEL3 registra queda de 53,7% este ano.

Alguns destaques

O volume financeiro capturado no trimestre pela Cielo somou R$ 165,6 bilhões, com queda de 3,6% quando comparado ao mesmo período de 2019 e crescimento de 29,4% em relação ao 2T20, recuperando maior parte do patamar anterior à pandemia.

A receita líquida consolidada do 3T20 subiu 2,9% quando comparada ao 3T19, para R$ 2,9 bilhões e com crescimento de 17,6% em relação ao 2T20 (R$ 2,8 bilhões), explicado pelo aumento do volume capturado devido à flexibilização nas restrições de circulação e funcionamento dos estabelecimentos no país, somado à valorização do dólar frente ao real nas receitas da controlada no exterior (Cielo USA).

• A receita de aquisição de recebíveis, líquida, somou R$ 94,6 milhões no 3T20 representando 5,2% do volume financeiro de crédito; 31,3% abaixo de R$ 137,6 milhões do 2T20 (7,7% do volume financeiro de crédito);

• Os gastos totais consolidados (custos e despesas) totalizaram R$ 2,7 bilhões no 3T20; com crescimento de 6,9% em relação aos R$ 2,5 bilhões do 2T20 e alta de 14,3% ante o 3T19 (R$ 2,4 bilhões);

• O EBITDA caiu 33,7% em 12 meses, mas cresceu 103,4% em base trimestral, terminando o 3T20 em R$ 480,0 milhões e margem de 16,7%;

• A base ativa ao final de setembro era de 1.426 mil clientes, representando um aumento de 6,8% frente ao 2T20 (1.335 mil); refletindo a “maior produtividade da força comercial no segmento do Varejo que atingiu patamar acima do período pré-pandemia”.

Ao final de setembro de 2020 a Cielo tinha um total de disponibilidades de R$ 6,4 milhões; para um total de empréstimos e financiamentos de R$ 9,2 bilhões, resultando numa alavancagem líquida de 1,08x o EBITDA ajustado à aquisição de recebíveis, abaixo de 1,21x no 2T20. Esta queda na alavancagem é explicada, principalmente, pela concentração de caixa e redução da dívida bruta.

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