A Cielo registrou no 2T20 um prejuízo líquido de R$ 75,2 milhões que se compara ao lucro de R$ 428,5 milhões de igual trimestre do ano anterior, resultado fortemente impactado pelo ambiente da pandemia e as consequências do isolamento social, com restrições de funcionamento do comércio.

Destaque para (i) a redução de 22% no volume financeiro de transações capturado pela companhia, que resultou na queda de 12,5% da Receita Líquida; (ii) por maior evolução dos gastos totais (+11% em 12m); (iii) redução de 27% do resultado de aquisição de recebíveis, aliado (iv) à queda de 29% do resultado financeiro líquido.

A controlada Cateno (joint venture com o BB) que até então vinha apresentando resultados crescentes; reportou no 2T20 queda de 19% de volume, 23% de receitas e 55% de lucro líquido, quando comparado com o 1T20.

De acordo com a companhia, “se continuar a melhora do consumo no varejo brasileiro; a tendência é que os próximos trimestres sejam mais positivos” tanto na Cielo Brasil quanto na Cateno. Ressaltamos, contudo, que o ambiente permanece desafiador, “um ano de perdas de acordo com a companhia” com reflexo direto na precificação da ação da companhia; que fechou ontem (28/julho) a R$ 5,12/ação (valor de mercado de R$ 13,9 bilhões) e queda de 38,6% este ano.

Alguns destaques

• O volume financeiro capturado no trimestre pela Cielo somou R$ 128,0 bilhões, com queda de 22,2% quando comparado ao mesmo período de 2019 e redução de 19,9% em relação ao 1T20, com influência direta dos efeitos da pandemia da Covid-19;

• A receita líquida consolidada do 2T20 caiu 12,5% quando comparada ao 2T19, para R$ 2,45 bilhões; e com queda de 13,5% em relação ao 1T20 (R$ 2,83 bilhões);

• Os gastos totais consolidados (custos e despesas) totalizaram R$ 2,53 bilhões no 2T20; com crescimento de 10,7% em relação ao 2T19 e redução de 1,9% ante o 1T20;

• Nesse contexto o EBITDA caiu forte em ambas as bases de comparação, terminando o 2T20 em R$ 236 milhões e margem de 9,6%;

• A base ativa no final de junho totalizou aproximadamente 1,3 milhão de clientes, com redução de 7,3% em relação ao 2T19 e queda de 9,3% frente ao 1T20;

• Ao final de junho a Cielo tinha um total de disponibilidades de R$ 7,14 bilhões para um total de empréstimos e financiamentos de R$ 10,77 bilhões, resultando numa alavancagem líquida de 1,21x o EBITDA ajustado à aquisição de recebíveis, abaixo de 1,62x no 1T20 e 1,55x no 2T19. Esta queda na alavancagem é explicada, principalmente, pela maior concentração de caixa e forte redução da dívida bruta.

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