O mercado local ontem operando na contramão internacional, com desvalorização do iBov e do Real é o sinal de que os temores dos efeitos da desaceleração chinesa bateram aqui fortemente, principalmente o temor de perda de ímpeto da atividade econômica, devido à crise do Coronavírus.

A desconfiança, aliada à saída do investidor estrangeiro soam desespero no curto prazo e abre janelas de oportunidade para aqueles com maior frieza buscar ativos “baratos” no mercado.

Ainda que as incertezas sejam grandes, as atenções dos investidores se volta tanto às ações financeiras do governo chinês, o qual injetou adicionais 100 bilhões de yuans de liquidez no mercado por meio de recompra reversa, como Pequim já ordenou o retorno da maioria das fábricas e controle rígido de circulação na região de Wuhan.

Os últimos indicadores mostram 1.018 mortes, com 4.228 curados e 43.129 casos, ou seja, ainda que o número de infectados seja elevado, a proporção de cura supera 4 para 1, segundo dados fornecidos pelo governo chinês.

Com isso, reiteramos que a economia chinesa certamente vai sofrer os impactos dos dias parados, porém o governo já age de maneira tanto a retomar o quanto antes a atividade econômica, como deve injetar maciças quantidades de recursos para reduzir os efeitos da crise viral.

Na agenda de hoje, a ata da última reunião do COPOM chama a atenção, primeiramente para a compreensão da pausa tão claramente colocada em voga pela autoridade monetária, a qual contrariou uma parcela do mercado, que aguardava uma “porta entreaberta”, mas também para entender se o comitê tem em mente os possíveis efeitos contracionistas da crise chinesa.

Como o fim desta crise é incerto, assim como seus efeitos, talvez o COPOM cite como nota seus efeitos, mas não deve, ainda, toma-los como parâmetros ao futuro.

As atenções se voltam também a Powell, chairman do Fed, o qual depõe no comitê de serviços financeiros da Câmara dos Deputados e aguarda-se também menção ao evento do vírus chinês.
Atenção hoje aos balanços de Daimler e Akamai. Localmente, Tim, Banrisul, Romi e Comgás.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com os investidores atentos aos desenvolvimentos econômicos do Coronavírus. Na Ásia, dia positivo, puxado por Hong Kong e possível retomada da atividade na China.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas generalizadas, com destaque ao minério de ferro. O petróleo abre em alta, com o suporte de US$ 50 em NY.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,86%.

Por Infinity Asset

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