“Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não”, disse Guedes, após lembrar do auxílio emergencial concedido pelo governo na crise sanitária, durante congresso virtual promovido pelo Credit Suisse.
“Se a doença volta, temos um protocolo de crise, que foi aperfeiçoado”, acrescentou o comandante da equipe econômica, explicando que o protocolo estaria previsto numa cláusula de calamidade pública na PEC do pacto federativo, travando todas as despesas e dedicando recursos a um auxílio emergencial.
Ele ponderou que haverá um preço se “apertar esse botão”.
O ministro manifestou, contudo, uma visão positiva sobre a vacinação – citando a capacidade do Brasil de produzir 300 milhões de doses de imunizantes por ano – e seu potencial de trazer a economia de volta à normalidade para o País priorizar a agenda de reformas que, conforme observou, são “fundamentais” para recuperar a dinâmica de crescimento perdida nas últimas décadas.
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