A desistência ocorre na esteira das críticas do governo da França à operação. Na quarta-feira, em entrevista à TV France 5, o ministro das Finanças do país, Bruno Le Maire, verbalizou a oposição da gestão Emmanuel Macron à operação, ao argumentar que a fusão poderia colocar em risco empregos e a cadeia de abastecimento francesa.
“O que está em jogo aqui é a soberania alimentar do povo francês”, afirmou Le Maire. “A ideia de que o Carrefour possa ser comprado por um ator estrangeiro – em princípio, não sou a favor de tal movimento.”
O Couche-Tard e o Carrefour, contudo, destacaram que estenderão as discussões para avaliar “eventuais oportunidades na área de parcerias operacionais”.
“Entre as potenciais áreas de cooperação a serem exploradas, estão o compartilhamento das melhores práticas relacionadas a combustíveis, acordos de compra conjunta, parceria em marcas próprias, melhoria na jornada do cliente por meio de inovação, além de formas de otimizar a distribuição de produtos”, ressaltou o Grupo Carrefour Brasil, em fato relevante publicado ontem.
O presidente e executivo-chefe do Couche-Tard afirmou que parcerias operacionais com o Carrefour se alinham com a estratégia do grupo de se tornar um varejista líder global. Em comunicado à imprensa, a companhia informou que fará conferência com analistas para comentar o assunto, às 10h (de Brasília, 8h em Quebec) desta segunda-feira (18).
Clube Acionista
A maior cobertura para impulsionar sua carteira de investimentos
Agendas
Saiba quando as empresas vão pagar antes de investir.
Análises
Veja análises dos bancos e corretoras em um só lugar.
Carteiras
Replique carteiras dos bancos e corretoras para investir com segurança.
Recomendações
Descubra a média de recomendações de empresas e fundos.