No 1º semestre de 2020, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 176,5 milhões de toneladas, 0,7% inferior ao semestre anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de estabelecimentos caiu 0,5% em relação ao segundo semestre de 2019. O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (1.920) e o Mato Grosso a maior capacidade (43,8 milhões de toneladas). O estoque de produtos agrícolas totalizou 52,9 milhões de toneladas, uma queda de 17,0% frente às 63,7 milhões de toneladas de 30 de junho 2019.

Todos os produtos apresentaram queda nos estoques, quando comparados com 30 de junho de 2019, sendo as mais expressivas as do milho (-28,1%) e do café (-23,0%). O maior volume estocado era de soja (30,8 milhões de toneladas); seguido pelos estoques de milho (13,3 milhões), arroz (4,1 milhões), trigo (1,9 milhão) e café (839,4 mil).

Silos ainda predominam com alta de 0,2% e 86,8 milhões de toneladas

A Pesquisa de Estoques trouxe como resultado do primeiro semestre de 2020 uma redução de 0,7% na capacidade útil total disponível no Brasil para armazenamento. A soma foi de 176,5 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos na pesquisa. Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no País; tendo alcançado 86,8 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2020, o que representa 49,1% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2019, a capacidade de armazenagem dos silos cresceu 0,2%.

Na sequência, assinalam-se os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 66,5 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 0,3% inferior à capacidade verificada no período anterior. Este tipo de armazenagem é responsável por 37,7% da armazenagem nacional. Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 23,3 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 4,8% em relação ao segundo semestre de 2019. Esses armazéns contribuem com 13,2% da capacidade total de armazenagem.

Por região, os silos predominam na Região Sul, sendo responsáveis por 61,2% da capacidade armazenadora da Região e 49,7% da capacidade total de silos do país. O tipo graneleiros e granelizados aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 53,2% da capacidade da Região e 55,3% da capacidade total. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam na Região Sul (34,5%) seguido de perto pela Região Sudeste (31,7%), principal produtora de café. Estas duas regiões juntas correspondem a 66,2% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país.

Apenas a Região Sul teve acréscimo no número de estabelecimentos ativos

Com 7.903 estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2020; a Pesquisa de Estoques apresentou uma queda de 0,5% no número de estabelecimentos, quando comparada com a pesquisa do segundo semestre de 2019. Neste primeiro semestre de 2020, apenas a Região Sul teve acréscimo no número de estabelecimentos ativos (0,3%). As Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram quedas de 0,9%, 1,9%, 1,8% e 0,6%, respectivamente.

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (1.920), seguido do Mato Grosso com 1.380 e Paraná, que possui 1. 322 unidades. Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do País, com 43,8 milhões de toneladas. Deste total, 58,6% são do tipo graneleiros e 33,9% são silos. O Paraná e o Rio Grande do Sul possuem 32,6 e 32,4 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante nesses estados.

Todos os produtos apresentaram quedas nos estoques

O estoque de produtos agrícolas totalizou 52,9 milhões de toneladas, uma queda de 17,0% frente às 63,7 milhões de toneladas de 30 de junho 2019.Em relação aos principais produtos agrícolas investigados pela pesquisa, todos apresentaram queda nos estoques frente a 30 de junho de 2019, sendo as mais expressivas as do milho (-28,1%) e do café (-23,0%).

Os estoques de soja representaram o maior volume (30,8 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de milho (13,3 milhões), arroz (4,1 milhões), trigo (1,9 milhão) e café (839,4 mil). Estes produtos constituem 96,2% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa.

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