Por outro lado, de acordo com Campos Neto, o Brasil termina com sua situação fiscal mais frágil, apesar de ter evitado redução do crescimento. Contudo, disse ele, todos os países elevaram gastos para combater os efeitos da pandemia. Os que fizeram mais caíram menos e os que fizeram menos caíram mais.
O presidente do Banco Central disse que o Brasil ainda tem campo de absorção de programas criados pelo governo para combater a pandemia. Neste sentido, de acordo com ele, um exemplo é o canal do crédito que continua tendo grande espaço para crescimento.
Além disso, disse o banqueiro central, “temos um nível de crescimento satisfatório e robusto”.
Sobre a inflação, Campos Neto disse que a dividiu em três dimensões e disse que a dimensão do câmbio tem afetado muito a média de preços ao consumidor. Voltou a reafirmar que a autoridade monetária dispõe do instrumento do forward guidance, muito ligado à parte fiscal. “Batemos bastante na tecla do fiscal e achamos importante continuar com essa mensagem”, disse o presidente do BC.
Campos Neto afirmou que o Brasil tem vencimentos bastante grandes da dívida, sobretudo da sua parte prefixada. Mas ressaltou que equilíbrio fiscal é muito relevante para a condução da política monetária.
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