A Camil Alimentos S.A. reportou seu resultado do 2T19 referente aos meses de junho a agosto de 2019.

Destaque para o crescimento de volume de grãos no mercado interno (+3,0% no trimestre e +19,1% em 12 meses) e notadamente no internacional (+31,2% no trimestre e +0,2% em doze meses).

O lucro líquido do 2T19 caiu 19% no trimestre e 49% em base de doze meses para R$ 40,1 milhões.

Em base de comparação trimestral o EBITDA cresceu 7% somando R$ 88,7 milhões, abaixo do potencial da companhia, refletindo um cenário de maior competição sensibilizando os custos e despesas, aliado a dificuldade de repasse aos preços.

Este ano suas ações registram queda de 4,0% para R$ 6,63/ação (valor de mercado de R$ 2,7 bilhões).

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O preço justo de R$ 10,00/ação (média Bloomberg) corresponde a um potencial de alta de 50,8%.

Os múltiplos para o presente exercício são: P/L de 11,6x e VE/EBITDA de 8,8x.

Destaques do 2T19 em relação ao 2T18

• Um trimestre marcado pelo crescimento do volume de vendas de grãos (+19,1%) e recuperação dos volumes no internacional (+0,2%);

• Receita Bruta de R$ 1,4 bilhão (+6,0%);

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• Receita Líquida de R$ 1,2 bilhão (+6,8%) reflexo do crescimento no Segmento Alimentício Brasil (+10,7%), impulsionada pela aquisição da SLC Alimentos, com crescimento de vendas de grãos; resultado parcialmente compensado pela redução do Segmento Alimentício Internacional (-2,2%);

• Lucro Bruto somou R$ 283,7 milhões (-10,3%) com margem de 23,2% (-4,4pp em 12m) influenciado pela dificuldade de repasse do aumento de custos aos preços;

• EBITDA atingiu R$ 88,7 milhões (-34,1%) com margem de 7,3% (-4,5pp em 12m) explicado pela piora do resultado operacional.

O resultado financeiro registrou piora entre os trimestres comparáveis, passando de despesa financeira líquida de R$ 6,1 milhões no 2T18 para despesa financeira líquida de R$ 18,2 milhões no 2T19 (+198%).

Esse resultado se deu, principalmente, pela aquisição da SLC Alimentos, redução de contratos de derivativos (em função da queda de importações no período) e reconhecimento dos juros sobre arrendamentos.

Ao final de agosto de 2019 a dívida líquida da companhia era de R$ 1,27 bilhão, equivalente a 2,9x o EBITDA e se compara a R$ 1,06 bilhão do trimestre anterior (2,2x o EBITDA), explicado pela emissão de R$ 600 milhões em debêntures em abril de 2019, vinculadas a emissão de CRA.

Em adição, a desvalorização cambial na dívida do segmento internacional também impulsionou o crescimento do endividamento no período.

Os investimentos no 2T19 foram de R$ 38,2 milhões (+7,0% em 12m), com destaque para a conclusão do projeto de internalização do processo de empacotamento de açúcar (“Super
Barra”); investimentos em armazenagem; e outros projetos corporativos de tecnologia, incluindo a implementação de novo sistema de Vendas (SFA), sistema de Business Inteligence (BI) e novo sistema de Suprimentos (Ariba).

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