A caixa divulgou que no terceiro trimestre de 2020 (3T20) o lucro ajustado foi de R$ 2,6 bilhões, crescimento de 1,7% em relação ao 2T20. Até setembro, o lucro líquido ajustado foi de R$ 8,3 bilhões. O índice de cobertura das despesas administrativas atingiu o valor de 72,9%, aumento de 7,9 p.p. no trimestre e o índice de cobertura das despesas de pessoal totalizou 113,6%, crescimento de 14,2 p.p. em relação ao 2T20.

A margem financeira alcançou R$ 9,9 bilhões no terceiro trimestre de 2020, aumento de 2,7% se comparado ao trimestre anterior, consequência do crescimento de 1,3% nas receitas das operações de crédito e redução de 11,4% nas despesas de captações.

No 3T20, as receitas provenientes das operações de crédito habitacionais totalizaram R$ 8,3 bilhões, aumento de 3,9% em relação ao 2T20. Essas receitas representam 52,5% do total das receitas de crédito. Destaca-se ainda o crescimento de 15,2% nas receitas com operações de saneamento e infraestrutura.

As despesas de captação foram impactadas principalmente pelas reduções, no trimestre, de 18,9% com as operações de poupança, 35,7% com CDB, 22,1% com operações compromissadas e 29,9% em letras. O comportamento dessas despesas reflete o forte crescimento nas linhas de menor custo aliado ao cenário atual da taxa básica de juros da economia.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$ 6,1 bilhões, crescimento de 13,4% quando comparado ao segundo trimestre de 2020. Destaca-se no período o aumento de 19,1% em serviços de governo, 9,1% em receitas de conta corrente, 37% em cartões e 215,2% em seguros.

As despesas de pessoal, que correspondem a 64,9% das despesas administrativas, apresentaram crescimento de 2,3% no trimestre, influenciadas pelo reajuste anual nas tabelas salariais dos empregados e pelo pagamento do abono único. Desconsiderando o abono único, pago conforme as regras estabelecidas no Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2022, correspondente ao valor de R$ 166,1 milhões, as despesas de pessoal apresentaram uma redução de aproximadamente 1% no trimestre.

O Índice de Basileia atingiu 17,8%, sendo superior em 7,6 p.p. ao mínimo exigido de 10,25%. O índice de capital principal totalizou 12,3%, enquanto o de nível I 12,6%, mantendo-se acima do mínimo regulatório de 6,75% para o de capital principal, e 8,25% para o de capital nível I.

A carteira de crédito ampla da CAIXA fechou com saldo de R$ 756,5 bilhões em setembro de 2020. O aumento de 13,2% nas contratações de crédito impulsionou o crescimento de 10,7% no saldo da carteira em relação ao 3T19, influenciado principalmente pelos aumentos de 9,3% em habitação; 6,1% em saneamento e infraestrutura; 5,2% em crédito comercial pessoa física; 32,9% no rural e 52,7% em crédito comercial pessoa jurídica, principalmente nas linhas para micro e pequenas empresas.

Somente no terceiro trimestre, a CAIXA contratou R$ 122,9 bilhões em crédito, valor 27,5% superior ao segundo trimestre de 2020.

A CAIXA é a líder da contratação com recursos SBPE, e o saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 9,3% em 12 meses e chegou a R$ 498,7 bilhões em setembro de 2020, dos quais R$ 310,7 bilhões foram concedidos com recursos FGTS e R$ 187,9 bilhões com recursos SBPE. A CAIXA detém a liderança do mercado habitacional com 69,2% de participação.

Em outubro de 2020, a CAIXA disponibilizou a todos os clientes a possibilidade de contratar seu financiamento habitacional de forma digital. Por meio do app Habitação CAIXA, o usuário tem acesso a um serviço interativo, que abrange todas as fases do financiamento, desde o cadastro até a aprovação, trazendo mais agilidade e segurança ao financiamento habitacional.

No terceiro trimestre de 2020, os Programas Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela contrataram R$ 16 bilhões, o equivalente a 100,5 mil novas unidades habitacionais. Somente para o Programa Casa Verde e Amarela foram disponibilizados R$ 5,3 bilhões para a aquisição de mais de 34 mil unidades habitacionais.

(MR – Agência Enfoque)

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