O governo de Minas e a Vale assinaram acordo com vistas a reparar os danos socioeconômicos, socioambientais e morais, no valor de R$ 37,7 bilhões. Este é um acordo bilionário, que permitirá ao Executivo local investir pesado em infraestrutura, como construção do rodoanel na Grande BH, reformar escolas, construir hospitais, adquirir aeronaves e outros equipamentos para a PM e o Corpo de Bombeiros de MG, além da criação de um Fundo de R$ 1 BI para microempreendedores. Estima-se que o imput vá gerar 360 mil empregos. Se bem aplicado, o dinheiro dará uma cara nova – literalmente isto! –, para um dos maiores estados (em tamanho e desenvolvimento econômico) do país.

Lembrando que este acordo, homologado dia 4 último, põe fim ao litígio entre o governo do estado e a companhia, mas outros processos individuais continuam tramitando na Justiça. Por alguma metodologia técnica se calcularam os prejuízos físicos de um dos maiores acidentes da história da mineração brasileira e mundial, ocorrido em 25 de janeiro de 2019. Deste já se passaram dois anos e o de Mariana outros cinco, estarrecendo a todos. O estado, que não tem à toa o nome de Minas Gerais, foi vitimado por duas catástrofes e recebe a indenização também a título de compensação ambiental e danos morais.

De forma simplória, vem a pergunta: será possível se quantificar o tamanho real do estrago ambiental, em todos os ecossistemas atingidos, e o tempo de reparação para que esteja minimamente semelhante ao que era antes? Mais que isso, como quantificar o prejuízo moral das famílias dos 252 mortos? Como dormem as pessoas próximas daqueles 11 desaparecidos até hoje em Brumadinho? Afinal, que régua é usada para se medir a dor?     

MINÉRIOS

Apontando queda de 0,5% na produção, a Vale reportou extração de 84,5 milhões de toneladas no 4TRIM de 2020. Apesar do bom resultado no período (+7,9% comparado com mesmo trimestre de 2019), no ano a venda do minério de ferro caiu 5,4%.

CAPITAL

A Rumo, empresa de logística do Grupo Cosan, aprovou aumento de capital no valor de R$ 1,2 BI. Para tanto, serão emitidas 1.311.004.382.429 de novas ações, sendo pouco mais de um terço destas em ordinárias e as demais preferenciais.

PALMAS

O Senado recebeu “felicitações” da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) pela aprovação da MP 998. A entidade vê como positiva a Medida Provisória, trazendo “aprimoramentos para o setor elétrico”. Os subsídios custeados pelos consumidores podem estar com os dias contados.

BR

Inaugurando uma nova fase corporativa, a BR Distribuidora anuncia a aquisição do controle do Grupo Targus Energia. Com isso, a BR entra na comercialização de energia elétrica, com serviços relacionados ao mercado livre de energia (ACL).

A companhia terá até o dia 31 de dezembro para os necessários aportes, detendo 70% das ações da Targus com opção de compra dos outros 30% remanescentes.

NA MODA

Cresce o uso de energia solar no país. Minas lidera o ranking dos estados brasileiros, com maior potência instalada. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, pelas terras de JK e Carlos Drummond existem 862,9 megawatts (MW) produzidos, atendendo residências, casas de comércio, indústrias e propriedades rurais.   

Já são 840 municípios (98,5% do território) com 74.500 dessas conexões operacionais. Assim, muitos consumidores já podem dizer que colaboram, decisivamente, no processo de minimizar as mudanças climáticas.  

RISCOS

A propósito de riscos climáticos, a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) promoverá no próximo dia 11 uma live com Gustavo Souza (gerente) e Lauro Marins (diretor) do CDP Latin America para debater o tema.

Proposta é do Grupo de Trabalho ESG, recém-criado, orientando as companhias a mapear e reportar o risco de forma efetiva no Formulário de Referência.

COP 26

Na véspera da conversa com as companhias abertas, dia 10, o CDP fará webinar intitulada “Caminho para Glasgow, ambição ambiental e papel da América Latina para a COP 26”.

VP do Pacto Global no Brasil, dos Conselhos da GRI e do CDP, a jornalista Sonia Favaretto fará a abertura. São convidados no evento virtual Rodrigo Perpétuo (ICLEI), Viridiana Hernández (Walmart México), Andréia Coutinho (jornalista) e Francisco Suarez (ESG-LatAm).

PRECIFICAÇÂO

A Sumitomo Chemical, em parceria com a Aliança pela Floresta Tropical (TFA, em inglês), iniciará o Programa de Serviços Ambientais Soja Brasil. Trata-se de projeto piloto para testar precificação para o pagamento de Serviços Ambientais em área de cultivo da oleaginosa. A TFA é uma plataforma do Fórum Econômico Mundial, voltada para o meio ambiente.

“O PSA Soja Brasil foi idealizado para apoiar o setor da sojicultura a melhorar sua performance ambiental, reduzindo a pegada de carbono e a pressão pelo desmatamento, através da valoração das áreas de floresta em pé a partir da venda de serviços ambientais”, destaca Fabíola Zerbini, diretora da plataforma para a América Latina.

“Conservar água, biodiversidade e clima pode ser um ato recompensador àqueles que se empenham pela sua manutenção, e muitos produtores rurais já fazem isso. Queremos mostrar que o agronegócio brasileiro, além de competitivo, é também sustentável”, comentou Marcelo Habe, diretor de Marketing da Sumitomo no Brasil.

CRÉDITO

O volume de crédito rural disponibilizado pela Caixa Econômica Federal neste ano cresceu 20% sobre 2019, totalizando R$ 6,5 BI.

Entre as modalidades incentivadas pelas linhas de crédito estão o financiamento da safra 2021/22 (com destaque para milho, soja, algodão, feijão, arroz, mandioca e café) e os empréstimos Pronaf e Pronamp, para investimentos no campo.

CONSTRUÇÃO

A Comissão de Organização do 22º Encontro Internacional de RI e Mercado de Capitais resolveu construir o programa do evento, tijolo por tijolo num desenho lógico.

O evento, que acontecerá no final de junho, recebe sugestões de temas por parte dos stakeholders ora consultados em pesquisa. Previsto com atividades presenciais, acontecerá em São Paulo e tem apoio de divulgação do Portal Acionista.

ANTICORRUPÇÃO

Desde o dia 1º o Instituto Não Aceito Corrupção (INAC), criado em 2015 pelo promotor de Justiça Roberto Livianu, ganhou um reforço de peso. Trata-se do economista Marco Antonio Panza, novo superintendente executivo.

Pós-graduado em Mercado de Capitais, Panza já foi premiado como Melhor Profissional de RI pela Abamec-SP (atual Apimec), foi diretor do IBRI e da Apimec, entre outros.

Saiba mais sobre o instituto pelo link https://naoaceitocorrupcao.org.br/

EMBAIXADORES

No próximo 28 de março serão empossados, virtualmente, os novos “Embaixadores do Turismo do RJ”. Iniciativa da Fundação Cesgranrio e portal Bayard Boiteux, objetivo é homenagear pessoas que enaltecem o Rio de Janeiro, em seu dia a dia, na cultura, música, esportes, gastronomia, jornalismo e turismo.

Em 2021 receberão o título, entre outros, a médica e pesquisadora Margareth Dalcomo e a jornalista Sonia Araripe, editora de Plurale

e parceira do Portal Acionista.

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