Para se fortalecer diante do crescimento da onda digital no mundo financeiro, o Bradesco lançou nesta segunda-feira, 14, a Bitz, sua carteira digital, de olho nos brasileiros que ainda não têm conta em banco. A meta é que a nova empresa, que terá estrutura separada do banco, alcance uma fatia entre 20% e 25% do mercado de carteiras digitais em três anos.

A sede da nova companhia ficará distante da tradicional sede do Bradesco – a Cidade de Deus, em Osasco. Ela estará localizada no InovaBra Habitat, o berço de startups do Bradesco, nas proximidades da Avenida Paulista, em São Paulo.

A novidade chega dois meses antes do lançamento oficial do PIX, solução de pagamentos instantâneos do Banco Central, que promete uma revolução para o setor de meios de pagamento no Brasil. “O PIX se torna uma oportunidade gigante para o Bitz funcionar bem”, afirma Curt Zimmermann, recrutado para ficar à frente do Bitz Serviços Financeiros.

De acordo com o executivo, há uma parcela muito grande no Brasil de pessoas sem conta em banco – e esse é o foco da empresa e de onde deve vir o crescimento almejado. “O Bitz serve muito bem como um produto para entrantes no mercado financeiro. É mais uma agregação do que uma oferta a clientes atuais”, explicou.

O banco disse ter uma meta agressiva para o Bitz – e não descarta aquisições para acelrar o processo. Duas compras já estão na mesa, com a meta de agregar mais tecnologia ao produto e atrair mais clientes. Segundo Zimmermann, o fato de a empresa estar sediada no InovaBra vai ajudar nessa missão. “Queremos comprar pelo expertise, gostamos do grupo de executivos dessa empresa”, explicou.

Além do depósitos de dinheiro e da realização de pagamentos, o Bitz permitirá ao cliente transferências, recebimentos, recarga de celular, pagamentos via QR-Code, assim como compras online. A carteira será aceita na rede de mais de 1,5 milhão de maquininhas da Cielo distribuídas pelo País. As pessoas jurídicas, empresas e vendedores cadastrados ao serviço poderão enviar links de pagamento aos clientes.

Aposta

O Bradesco vai investir na nova empresa R$ 100 milhões, nos primeiros 12 meses de operação. Eventuais aquisições não estão incluídas nesse montante. “Decidimos fazer como uma empresa separada do banco, justamente para estar no mundo das fintechs. Com a velocidade e flexibilidade de sermos uma empresa apartada, queremos viver o mundo das fintechs de forma completa”, disse Zimmermann, em coletiva de imprensa.

A rentabilidade da nova companhia virá de receitas com comissões de vendas feitas no aplicativo, operações de recarga do celular, saque feito por meio do cartão Bitz na Rede 24 horas, além de remuneração por transação do cartão Bitz, por exemplo.

Os serviços de tecnologia do novo produto serão prestados pela Cielo, da qual o Bradesco é controlador junto com o Banco do Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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