O presidente Jair Bolsonaro intensificou ontem a participação nas eleições municipais e gravou vídeos para aliados em cidades estratégicas. Bolsonaro pediu votos para Celso Russomanno (Republicanos) em São Paulo e disse acreditar que tanto o deputado como o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, do mesmo partido, avançarão no segundo turno. Os dois perderam pontos nas pesquisas divulgadas ontem pelo Ibope.

O presidente vive um dilema. Não pode colar sua imagem à de um candidato que está mal nas pesquisas para que a derrota não seja debitada em sua conta. Ao mesmo tempo, precisa ter o apoio de prefeitos nos maiores colégios eleitorais, como São Paulo e Rio, para alavancar sua campanha por um segundo mandato em 2022.

Na manhã desta sexta, 30, Bolsonaro recebeu Crivella para um café, no Palácio da Alvorada, e gravou um vídeo com ele. Candidato à reeleição, o prefeito do Rio vem caindo nas pesquisas. “Eu acho que vai ter segundo turno tanto no Rio como em São Paulo e a gente vai ganhar nos dois municípios”, afirmou o presidente, em conversa com apoiadores no Alvorada.

O apoio de Bolsonaro a Crivella, que há menos de dois meses foi alvo de busca e apreensão em inquérito aberto para investigar esquema de corrupção na Prefeitura, não pareceu tão efusivo quanto a Russomanno. “Como falei na live, você pode ter seu candidato sem problema nenhum (…). Se você não quer votar no Crivella, não vamos brigar por causa disso”, afirmou ele aos seguidores. O prefeito do Rio perdeu quatro pontos entre as duas últimas rodadas de pesquisas do Ibope (mais informações nesta página).

Na noite de quinta-feira, 28, em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente tentou dar um empurrão em Russomanno. “Conheço ele há muito tempo. Celso Russomanno é minha pedida para São Paulo. Quem não escolheu ainda, (se) puder escolhê-lo, a gente agradece aí”, disse Bolsonaro na live em que também pediu votos para seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), candidato à reeleição no Rio.

O presidente se encontrou com Russomanno ontem à tarde no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, antes de embarcar para o Guarujá, onde pretende passar o feriado. Ele gravou algumas frases para serem usadas na propaganda eleitoral do aliado nas eleições 2020. O encontro não constava na agenda oficial do presidente e nem na agenda divulgada pela equipe de campanha de Russomanno.

O candidato do Republicanos caiu cinco pontos em 15 dias, de acordo com o Ibope. Com o diagnóstico de que o apoio de Bolsonaro pode atrapalhar, a coordenação de sua campanha tirou da propaganda o jingle que mencionava o presidente. Diante de protestos do Planalto, porém, o comitê reavalia a estratégia.

Pedida

Apesar de ter entrado na campanha, Bolsonaro afirmou ontem não poder se envolver mais porque, para tanto, precisaria mobilizar uma equipe de seguranças e há uma “limitação” de recursos. Trata-se de um discurso para explicar por que ele não grava vídeos para todos os que pedem. A ordem no Planalto é concentrar energias nas campanhas que disputam as “joias da coroa”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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