📈 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

A sessão de ontem foi marcada não somente por um descolamento dos mercados no exterior, mas também pelo descolamento dos ativos locais de suas interconexões.

Sem grandes explicações ou razões, a bolsa de valores locais se descolou fortemente dos ativos e registrou alta consistente próxima de 1%, ainda que o imbróglio do governo com o orçamento esteja cada vez mais longe de uma solução.

Tais indisposição e falta de consistência levou a um mercado de juros futuros bastante volátil e a disparada do dólar, no momento me que, próximo ao almoço, surgiram os “fontes” indicando a possibilidade de retirada dos gastos de saúde do teto, para acomodar as emendas.

Ou seja, em termos fiscais, o Brasil basicamente prima pela pior solução possível, ao invés de buscar as reformas que facilitariam o recondicionamento dos gastos, a retirada do dinheiro “carimbado” e a busca por melhor arrecadação. É o arremedo, do arremedo, do arremedo.

Tudo isso entra no radar político, causando a interferência nos ativos, adicionado à CPI da Covid; que pode ser natimorta a depender dos acordos do orçamento com o Centrão para manutenção de algumas emendas.

Nos EUA, a reunião para buscar apoio ao pacote trilionário de Biden ainda não trouxe os resultados esperados para convencer a parcela democrata que continua preocupada com o financiamento de tal pacote e com os gastos fiscais inerentes ao mesmo.

O problema do convencimento deste mínimo de democratas é evitar a manobra de obstrução no senado (fillibuster) que os republicanos podem usar; daí o uso de uma contramanobra chamada reconciliação (reconciliation) é um procedimento parlamentar que acelera a aprovação de certa legislação
orçamentária no Senado.

O Fillibuster efetivamente requer uma supermaioria de 60 votos para a aprovação da maior parte da legislação e os republicanos tem o poder de obstrução, apesar de não ter conseguido manter a maioria em ambas as casas.

Chama a atenção hoje a inflação ao varejo nos EUA (CPI), onde a maior atividade econômica advinda da retomada; dos cheques e os choques de oferta tendem a trazer uma pressão inflacionária renovada, com o índice anual próximo das metas informais do FOMC. Localmente, vendas ao varejo.

📊 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pelo CPI e a temporada de balanços.

Em Ásia-Pacífico, mercados e queda somente em Shanghai.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, exceto o ouro e a platina.

O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, com tensão no Oriente Médio e provável redução dos estoques de petróleo.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,24%.

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