A revisão vai incluir, ainda, uma análise da avaliação da Bayer sobre os riscos da compra da Monsanto, após acionistas apontarem como excessivamente arriscados, tendo em vista que a aquisição mergulhou a Bayer em uma série de batalhas legais sobre a produção do defensivo Roundup, feito à base de glifosato.
Os autores das ações alegam que o glifosato seja causador de câncer. A medida representa um esforço da farmacêutica alemã para apaziguar os investidores antes da reunião de acionistas, em abril.
Até o momento, é esperado que a empresa avance na resolução dos processos legais.
O presidente-executivo da Bayer, Werner Baumann, reiterou que a empresa fechará um acordo apenas se puder trazer uma “conclusão razoável” para toda a batalha legal, o que significa que também deve incluir uma solução para evitar ações judiciais contra a Bayer no futuro.
“Vamos buscar os três recursos em todas as instâncias judiciais, se necessário”, disse Baumann em comunicado.
As concessões ocorrem um dia após a empresa química e farmacêutica divulgar que o presidente, Werner Wenning, deixará o cargo antes do planejado, sendo substituído por Norbert Winkeljohann a partir de abril.
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