A balança comercial do Brasil registrou superávit de US$ 1,48 bilhões em março, com queda de -63,0%, e a corrente de comércio aumentou 38,3%, alcançando US$ 47,53 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Em Março/2021, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 27,8% e somaram US$ 24,50 bilhões. As importações cresceram 51,7% e totalizaram US$ 23,02 bilhões.

No acumulado Janeiro/Março 2021, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 16,8% e somaram US$ 55,63 bilhões. As importações cresceram 24,8% e totalizaram US$ 53,99 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 1,65 bilhões , com queda de -62,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 20,6%, atingindo US$ 109,62 bilhões.

Exportações

Em Março/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 34,5% em Agropecuária, que somou US$ 6,56 bilhões; crescimento de 72,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,51 bilhões e, por fim, crescimento de 8,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,34 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (24,9%), Soja ( 36,9%) e Algodão em bruto (59,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (152,7%), Minérios de cobre e seus concentrados (267,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 16,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (45,3%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( 48,2%) e Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (158,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-50,6%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-84,9%) e Milho não moído, exceto milho doce (-20,3%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-41,9%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-14,0%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-30,4%) na Indústria Extrativa ; Celulose ( -9,4%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-38,8%) e Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (-65,7%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Março 2021, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 17,0% em Agropecuária, que somou US$ 10,48 bilhões; crescimento de 41,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 15,92 bilhões e, por fim, crescimento de 6,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 28,97 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (42,9%), Café não torrado (25,2%) e Soja (11,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (105,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (59,1%) e Minérios de níquel e seus concentrados (39,8%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (48,1%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (30,9%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (30,1%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-43,8%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-93%) e Tabaco em bruto (-32,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-11,4%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-32%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-4,8%) na Indústria Extrativa ; Celulose (-10,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-45,9%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-63,6%) na Indústria de Transformação.

Importações

Em Março/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 9,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,44 bilhões; crescimento de 28,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,96 bilhões e, por fim, crescimento de 52,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 21,31 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 7,9%), Soja (215,0%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (50,0%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 33,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 9,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (229,8%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários ( 52,9%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (25,1%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes ( 1.664,4%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-28,5%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-24,5%) e Cacau em bruto ou torrado ( -27,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-40,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (-33,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-21,5%) na Indústria Extrativa ; Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (-84,9%), Geradores elétricos giratórios e suas partes (-59,6%) e Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-60,5%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Março 2021, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 15,4% em Agropecuária, que somou US$ 1,24 bilhões; expansão de 12,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,25 bilhões e crescimento de 24,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 49,65 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (15,8%), Milho não moído, exceto milho doce (126,6%) e Soja (144,3%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (39,7%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (70,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (97,2%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertiliantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (37,6%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (25,3%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (290,6%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-27,3%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-9,4%) e Cacau em bruto ou torrado (-25,2%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-38,7%), Linhita e turfa (-9,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-32,2%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-22,8%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-84,5%) e Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-43,1%) na Indústria de Transformação.

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