O desempenho da indústria da construção em agosto foi mais fraco que nos dois meses anteriores, com queda no nível de atividade e de emprego. É o que mostra a Sondagem da Indústria da Construção, divulgada nesta segunda-feira, 27, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo a pesquisa, em agosto, o nível de atividade na indústria da construção ficou em 49,7 pontos, contrariando o desempenho estável que sinalizava em julho e junho, ambos com 51 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos, sendo a linha divisória dos 50 pontos que separa o aumento e a queda no nível de atividade.

A sondagem registrou ainda uma queda moderada do emprego no balanço do mês de agosto, com 49,1 pontos. O recuo no último mês quebra com a sequência de estabilidade alcançada entre junho e julho, com respectivamente 50,2 e 50 pontos.

O levantamento da CNI aponta que essa piora no desempenho do setor se refletiu no Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Construção, que recuou cinco pontos em setembro, para 54,7 pontos. Apesar de ficar acima dos 50 pontos que indicam ainda otimismo, o indicador é o menor desde março de 2020, quando foram impostas medidas que restringiram as atividades econômicas para conter o avanço da pandemia no Brasil.

Segundo o relatório, o abalo na confiança da Indústria de Construção em setembro foi gerado por uma “deterioração da percepção das condições atuais e das expectativas sobre a economia brasileira”. O índice de condições atuais recuou de 51,3 pontos para 42,3 pontos.

“Ao ficar abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice reflete a transição de uma percepção positiva para uma percepção negativa da economia brasileira”, diz o documento da CNI.

Ainda no mês de setembro, a intenção de investimentos na Indústria da Construção também desacelerou, apresentando a maior queda do índice em um único mês, desde abril de 2020. Com uma retração de 4,2 pontos, o índice de intenção de investimento ficou em 41,2 pontos. Apesar do recuo, a CNI destaca que a intenção de investir continua acima da média histórica.

Na contramão do recuo de atividade e emprego do setor, a utilização da capacidade operacional (UCO) das empresas de construção cresceu dois pontos porcentuais e atingiu o patamar mais elevado para o indicador desde 2014, com 66%.

A pesquisa foi realizada com 455 empresas, sendo 172 pequeno porte, 184 médio porte e 99 de grande porte, entre os dias 1º a 15 de setembro de 2021.

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