Se o que a vida quer da gente é coragem (Guimarães Rosa em Grande Sertão Veredas), o que a sociedade 5.0 quer das organizações são práticas inovadoras e sustentáveis, o que é perfeitamente factível dado ao conhecimento acumulado e aos recursos tecnológicos disponíveis. Fato que obriga as organizações a se preparem para atender tais demandas com o importante destaque de que sempre serão as práticas (e não a retórica) que proporcionam resultados e conferem credibilidade. Mas primeiro vamos entender as propostas da Sociedade 5.0. O termo surgiu em 2016 no lançamento do 5º Plano Básico de Ciência e Tecnologia de incentivo a inovação do governo japonês. Nele, o governo defende a sinergia entre novas tecnologias para soluções focadas nas necessidades humanas do nosso tempo. Um modelo de sociedade que coloca o ser humano no centro da inovação e da transformação tecnológica, defendendo avanços em qualidade de vida, inclusão e sustentabilidade.No campo da gestão, o uso da inteligência artificial e dos algoritmos nas modelagens de análises e projeções de cenários, na minimização de riscos e na potencialização de recursos, entre outros, fazem parte do conceito central da sociedade 5.0 para melhorar as condições de vida das pessoas e ampliar a capacidade operante das organizações sem causar impactos negativos aos ambientes natural e social.  O stakeholder da sociedade 5.0 tem um perfil conectado com a inovação, porém não descolado das pautas globais. Entendem excelência pelo prisma da sustentabilidade, e estão atentos ao modus operandi das organizações no que diz respeito a suas boas práticas ambientais, sociais e de governança – ESG.Segundo a 17ª edição do Global Risk Report, o relatório do World Economic Forum deste ano, as mudanças climáticas estão a frente na preocupação dos impactos econômicos em curto, médio e longo prazo. E o esperado para o período de 5 a 10 anos é de que as maiores crises devam ser de fato ambientais com extremos climáticos que vão impactar as atividades econômicas, a vida das pessoas, e os processos geopolíticos globais. Fato que pressiona ainda mais a adoção urgente das boas práticas alinhadas aos critérios ESG. Mas, se de um lado temos preocupações globais relevantes, por outro temos a sociedade 5.0 conectada e focada nas soluções advindas das novas tecnologias que podem ajudar na superação de tamanho desafio. Mas para ligar essas duas pontas (sociedade 5.0 e ESG) é necessário fazer perguntas certas e buscar respostas confiáveis. Como identificar e comparar as melhores práticas ESG do mercado, como saber se minha organização tem boas práticas, e se elas estão entre as melhores e mais desenvolvidas no campo da gestão. Qual o nível de excelência e inovação das práticas ESG da minha organização quando comparada com outras da mesma temática ou ramo de atividade. São questões que interessam muito ao mundo ESG e aos stakeholders da sociedade 5.0. Questões que devem ser feitas pelos gestores dos projetos, os analistas de cenários, desenvolvedores de estratégias, executivos de decisão, líderes, e toda sociedade. 
Para encerrar dirijo aos que diariamente se dedicam em melhorar a performance de seus projetos e negócios resgatando a frase de Peter Drucker considerado o pai da administração, e que na minha opinião é perfeito para definir a boa gestão ESG: “Tudo o que pode ser medido, pode ser melhorado”. Então mãos a obra. Meça, compare e melhore suas boas práticas continuamente, assim estará no caminho certo da sustentabilidade e do alinhamento ESG. 
Sobre BISABenchmarking Inteligência Sustentável – BISA é resultado do aprimoramento do Programa Benchmarking Brasil que ganhou inteligência para otimizar os recursos técnicos gerenciais de avaliação, certificação e comparabilidade das melhores práticas de sustentabilidade. Com o incremento das novas tecnologias somado a um colegiado de especialistas de vários países, BISA ganha robustez na gestão das boas práticas e passa a fornecer um conjunto de serviços e dados para que as organizações possam conduzir seus negócios em alinhamento com as agendas ESG (Environmental, Social, and Governance) e SDG (Sustainable Development Goals). Saiba mais em www.bisacertifica.com.br