Segundo a Anac, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, foram informados sobre a situação.
A agência afirma que cerca de 12 mil aviões de pequeno porte no País são abastecidas com o AVGAS. Aeronaves maiores, que operam rotas comerciais regulares de passageiros, não utilizam o combustível, de acordo com a agência.
Adicionalmente, a Anac aguarda os resultados da investigação da ANP sobre os problemas nos lotes do combustível, e afirma que após a avaliação, poderá recorrer a novas medidas “cautelares e emergenciais”. No momento, o órgão regulador recomenda que operadores aeroportuários entrem em contato com fornecedores de gasolina de aviação para identificar se o lote do combustível que possuem é o mesmo em que o problema foi detectado.
Ainda de acordo com a Anac, se os operadores detectarem indícios de corrosão ou ressecamento de componentes, a orientação é para que informem a Agência, descartem o combustível e considerem “interromper imediatamente” a operação da aeronave.
A hipótese de que o lote de combustível em situação irregular tenha provocado danos a aeronaves foi o motivo para que a Petrobras interrompesse a comercialização.
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