“A alta mais intensa foi em junho de 2018, de 6,7%, que tem como característica o mês que sucede a greve dos caminhoneiros”, justificou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.
O avanço em junho deste ano interrompeu uma sequência de quatro taxas negativas seguidas, período em que os serviços acumularam uma perda de 19,5%.
O IBGE ressalta, porém, que os efeitos negativos da pandemia sobre o setor de serviços começaram a ser sentidos apenas nos últimos 10 dias do mês março, se agravando nos dois meses seguintes, provocando uma retração de 18,6% entre março e maio.
Para Lobo, o recuo de 1,0% em fevereiro ante janeiro foi conjuntural, refletindo uma acomodação do setor de serviços após as sequências de altas registradas em 2019.
“Essa perda do mês de fevereiro foi meramente conjuntural, dando conta de uma acomodação do setor de serviços frente a um maior dinamismo que setor de serviços apresentava nos últimos meses de 2019. A perda entre março e maio foi de 18,6%, é o que chamo de saldo das perdas da pandemia”, disse Lobo.
O volume de serviços prestados ainda está 14,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, mês que antecedeu o agravamento da disseminação da covid-19 no País.
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