INTERNACIONAL: Bolsas sobem com balanços das gigantes de tecnologia

Bolsas europeias sobem, enquanto S&P opera de lado com dados econômicos positivos contrabalançando o pessimismo devido ao ressurgimento dos casos do Covid-19. Stoxx 600 Index reverteu queda modesta depois que o PMI manufaturas da zona do euro registrou sua primeira expansão em um ano e meio. Ações avançaram no Japão e na China, com as expectativas de apoio de Pequim em resposta às iniciativas dos EUA. PMI Caixin da China divulgado no domingo mostrou que a atividade fabril cresceu em um ritmo mais acelerado em julho do que em qualquer ponto desde janeiro de 2011. Petróleo cai mais de 1%, para abaixo de US$ 40, com início de mais oferta pela Opep+; cobre e níquel recuam em Londres, enquanto minério de ferro sobe em meio às expectativas de que a forte demanda na China e a menor oferta deixem o mercado em déficit este ano.

ECONOMIA/PODER: Bolsonaro admite ‘nova CPMF’, mas sem elevar carga

• Para esta semana, o ministro Paulo Guedes participa de discussão sobre Reforma Tributária na quarta-feira (05). O Poder Judiciário retoma suas atividades nesta semana. Na economia, destaque para a reunião do Banco Central para decidir sobre a taxa de juros e a divulgação do IPCA de julho. (Arko Advice)

• Jair Bolsonaro confirmou ter dado aval para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, discuta a criação de um novo imposto nos moldes da antiga CPMF. Bolsonaro, porém, disse ter cobrado do ministro que esclareça no debate que não se trata de novo imposto, mas de substituição tributária. Em sua campanha e até o ano passado, o presidente se manifestava contra a criação de novos impostos. (Folha)

• Em meio à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, os estados atravessaram o primeiro semestre de 2020 com uma queda na arrecadação de R$ 16,4 bilhões em comparação com o mesmo período do ano passado. Levantamento da Folha com base nos relatórios de execução orçamentária dos estados aponta que; das 27 unidades da federação, 20 registraram queda na arrecadação nos primeiros seis meses deste ano. Seis estados e o Distrito Federal tiveram arrecadação maior que no ano passado, com destaque para Mato Grosso e Amapá. (Folha)

• O Judiciário retoma suas atividades hoje, após o recesso de julho, precisando enfrentar pendências que afetam diretamente o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Os julgamentos têm potencial de gerar novas crises para o governo. Os assuntos que precisarão ser analisados também têm impacto na Operação Lava-Jato e em processos criminais contra políticos como o ex-presidente Lula e o senador José Serra (PSDB-SP). O STF poderá ainda rediscutir seu entendimento sobre temas como o foro especial e rever decisões polêmicas; como as tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes no inquérito das fake news. (Folha)

EMPRESAS: Eletrobras projeta investir R$ 6 bilhões por ano até 2035 na expansão de seu parque de geração e transmissão de energia

ELETROBRAS (ELET3): A gigante russa da indústria nuclear Rosatom estuda costurar parceria com empresas brasileiras e, eventualmente, com outros grupos internacionais para disputar o contrato de EPC (sigla em inglês para o pacote de engenharia, compras e construção) para a conclusão da usina nuclear de Angra 3. A companhia também acompanha de perto o plano do governo brasileiro de expansão da geração de energia nuclear no país no futuro. O modelo de conclusão de Angra 3 por meio da contratação de um “epecista” estava contido em relatório do comitê interministerial sobre a usina; aprovado em junho pelo Conselho do Programa de Parceria de Investimentos (PPI).

ELETROBRAS (ELET3): A Eletrobras projeta investir R$ 6 bilhões por ano até 2035 na expansão de seu parque de geração e transmissão de energia; de acordo com plano estratégico divulgado ao mercado no sábado. O montante poderia mais que dobrar, para R$ 12,6 bilhões anuais, no caso de sucesso em planos do governo para capitalizar e privatizar a companhia. Esses níveis de investimento seriam possíveis sem que a empresa se afastasse da disciplina financeira, com um indicador de alanvancagem medido pela relação entre dívida líquida e geração de caixa (Ebitda) abaixo de 2,5 vezes, afirma a Eletrobras nos documentos do planejamento estratégico 2020-2035.

OI (OIBR3): Até o início da noite de ontem, domingo, a Oi e a Highline do Brasil seguiam na mesa de negociação, atreladas a um contrato de exclusividade, assinado em 22 de julho e cujo prazo termina nesta segunda-feira. No centro da mesa está a posição de “stalking horse”; expressão que define o proponente cuja oferta servirá de ponto de partida para o leilão judicial dos ativos de telefonia móvel da Oi. E que, além disso, poderá cobrir qualquer uma das outras ofertas. Se Oi e Highline não chegarem a um acordo, a operadora pode iniciar conversas com o consórcio formado por Claro, TIM e Telefônica (dona da marca Vivo), provável candidato à posição de “stalking horse”. Na semana passada, o trio fez uma proposta de R$ 16,5 bilhões; a maior até agora na disputa pelo negócio de telefonia celular da Oi, que estabeleceu o preço mínimo em R$ 15 bilhões. A Highline fez a primeira oferta, mas foi superada pelas teles. Procurada, a Highline não comentou o assunto.

PETROBRAS (PETR4): A Petrobras está negociando com suas primeiras parceiras no pré-sal – Shell, Petrogal e Repsol – acordos para a formação de sistemas integrados de escoamento e processamento do gás natural produzido na região. O ativo vai ser concentrado numa nova empresa, que vai responder pela construção e operação da rede de transporte e deverá ter parte de suas ações oferecidas a investidores na bolsa de valores em 2021. De acordo com a diretora de Refino e Gás da Petrobras, Anelise Lara, a negociação envolve um Sistema Integrado de Escoamento (SIE) e um Sistema Integrado de Processamento (SIP), que vai regular a relação entre os sócios e a potencial entrada de novos carregadores dos gasodutos das Rotas 1 e 2, já em operação, e da Rota 3, que deve começar a operar no início de 2022.

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