Depois do anúncio das medidas para impulsionar a economia da China nesta terça-feira (24), os ativos do país asiático tiveram seu melhor dia desde março de 2022. O chinês ETF FXI, por exemplo, assumiu a liderança do monitor de ETFs regionais da XP, com 26,9% de alta em 2024. Em junho o Acionista já cantava a pedra que os investimentos chineses voltariam no radar em breve.

À época, o Acionista disse que depois de um 2023 meio sem graça, com a economia em desaceleração e até frustrante para o mercado global, a China começava este ano com boas perspectivas. “Não obstante, os olhos dos investidores se voltam ao gigante país asiático que é, para muitos analistas, uma boa oportunidade para quem quer investimentos no exterior.”

Quem pretende investir fora do país tem que considerar a economia global, a diversificação, as oportunidades atraentes e é nesse contexto que a Ásia aparece no mapa, ou melhor, a China. “Vimos o crescimento chinês decepcionar. Porém, ainda assim, é um crescimento robusto, da ordem de 4% a 5% para aquela que é a segunda maior economia do mundo. Isso é extremamente relevante”, afirmou William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue ao site Inteligência Financeira, apurou o Acionista em junho.

Outros ativos – Após o anúncio da China, ETF SPY (S&P 500 dos EUA) ficou para trás, com 21,3% de avanço, seguindo do ETF INDI (Índia), com 20,6%. O ETF ACWI (Global) está em 17,9% e o ETF EWU (Reino Unido) em quinto lugar no monitor da XP, com 15,7%.

China: menos EUA, mais Ásia

Alguns especialistas acreditam que é o momento certo para os gestores financeiros aumentarem a sua exposição a mercados fora dos EUA. Para eles, a Ásia é um bom começo porque enquanto as ações da China, a maior economia da região, estão em dificuldades, a Índia e o Japão estão entre os mercados com melhor desempenho do mundo. Para os investidores que procuram mordiscar as ações asiáticas, parte da volatilidade pode ser mitigada com dividendos.

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