Os últimos dias estão sendo marcados por alta volatilidade nos mercados. O coronavírus, principal causador destes movimentos, eleva a preocupação entre todos os campos mundiais.

Como consequência a epidemia traz efeitos diretos à economia, como a queda na produção industrial e consumo a nível mundial.

Junto a isso, segundo André Perfeito, economista-chefe da Corretora Necton, nos parece que o vírus é a “desculpa” que o mercado precisava para criar uma realização dos ativos. A perspectiva segue em grande medida benigna uma vez que o efeito líquido esperado de tal reação seja menor atividade econômica e assim os juros tendem a ficar baixos por mais tempo no Brasil e há a perspectiva de queda de juros em economias avançadas criando assim a liquidez necessária para a retomada da inflação de ativos.

O câmbio gera certa preocupação, mas o Banco Central já sinalizou que irá atuar para evitar volatilidade o que pode ajudar ao dar tempo para que eventuais ajustes no sistema de preços não sejam drásticos. Isto posto elevamos nossa projeção de câmbio para o final de ano para R$ 4,60.

Do ponto de vista macro recomendamos cautela e neste sentido reiteramos a alocação em LFT (Tesouro SELIC) na carteira de títulos públicos. Esta estratégia busca ficar fora da volatilidade que deve marcar o mês de Março e apesar da rentabilidade baixa a lógica é comprar segurança.

Acreditamos que este mau humor nos mercados é passageiro, logo não recomendamos venda de ativos estratégicos para o longo prazo neste momento.

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