Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva – ganhador do prêmio internacional de contabilidade financeira

Há algum tempo atrás fiz um pequeno artigo nominado “destruição dos preços e destruição da sociedade”, alguns que observaram bem, aprenderam a realidade do que seria o sistema econômico. A base para o texto era a obra “Inflação e balanços” do emérito Dr. Antônio Lopes de Sá. Embora a ideia dele tenha sido muito bem tratada pelo filósofo e economista Von Mises. Agora estamos vendo na prática o que está acontecendo, por causa de UM PREÇO apenas, chegando ao CAOS TOTAL A SOCIEDADE BRASILEIRA. Destruir a ECONOMIA é retornar à BARBARIE. É termos o aumento da miséria, e da pobreza. 

O assunto é muito vasto, mas sabemos que a paralisação dos preços nos anos de 2010-2014, ou o seu aumento vagaroso gerou uma dívida de 400 bilhões à Petrobrás. Como o mercado encareceu o custo, foi necessário o aumento dos preços. Vamos entender.

O sistema capitalista não é um sistema opressor, nem uma pessoa, e nem o inimigo da humanidade, ele é uma logística, uma mecânica, um conjunto de empresas em cadeia. Sem esta liberdade de trabalho não há dinamismo social. No Brasil a base dessa cadeia de movimentação, está no setor primário, que gera o transporte de CARGAS. Se a carga a ser entregue nos secundários fornecedores não se concretizar, nada chega ao vendedor intermediário e nem ao final. Portanto, é um sistema. Se quebrarmos a base não teremos eficácia no todo.

Se compro um produto por 10 não o venderei por 9, mas tenho os custos, as despesas, os tributos, e a margem de lucro sobre aquele valor, e assim vendo para terceiros, até chegar no consumidor final. Isto é o que chamamos de VALOR AGREGADO. Sem esta valor não temos a movimentação no sistema econômico. E muito menos as vantagens sociais do mesmo na satisfação das necessidades.

Os preços são dinamizados assim em cadeia, é impossível mudar esta realidade, pois isso tal sistema SURGIU SOCIALMENTE, se não existisse seria ELE INVENTADO NATURALMENTE 

Apenas para bem aclarar no caso da carne de Frango, primeiro temos que ter o animal, depois o transporte para o matadouro, depois os frigoríficos, e por fim o mercado, até a nossa mesa. Se quebramos esta escala não há ABASTECIMENTO. A falta desse ABASTECIMENTO exige um outro abastecimento REGIONAL, que tem um limite. Somente a cidade de Ouro Preto por exemplo, não tem produtores de carne, leite, e de frango suficientes para manter a demanda, sempre devemos comprar DE FORA. É este equilíbrio da comercialização de fora, com os comércios de dentro, que gera a satisfação das necessidades de uma comunidade.

Se falta produto, NATURALMENTE O PREÇO SOBE, e com isso os desonestos empresários fazem subir o preço ALÉM DA MEDIDA, gerando com isso ESPECULAÇÃO. Aí temos a PERTURBAÇÃO DO SISTEMA, que não favorece a ninguém, muito menos ao próprio empreendimento.

Todavia, há gente honesta que só eleva o preço na ausência do produto e possível não abastecimento. Mas há os FINANCISTAS QUE DETURPAM A CIFRA GERANDO DESTRUIÇÃO DO VALOR. Alguns até corrompem os produtos. SENDO CRIME tal ato. 

Aqueles que estão sem combustíveis NÃO PODEM IR TRABALHAR, então as EMPRESAS PARAM. Igualmente, as FACULDADES E UNIVERSIDADES que necessitam dos ALUNOS para o fluxo normal de aulas, param automaticamente (como no caso da nossa crise que impede a livre circulação de pessoas).  Bandidos crescem na sua atividade, não tendo gasolina e nem combustível para a POLÍCIA CIRCULAR, temos então aumento da CRIMINALIDADE. 

Há PARALISAÇÃO, de INSTITUIÇÕES DE CULTURA, DE EMPRESAS, DE MOVIMENTOS DA SOCIEDADE, e a CRIMINALIDADE AUMENTA PELA AUSÊNCIA DOS BENS ÚTEIS PARA A VIDA HUMANA. Chegamos então na BARBARÍE E NO CAOS, pela ausência da logística de suprimentos econômicos. 

Não há normalidade sem o processo capitalístico, e neste caso, a SOCIEDADE PASSA A REGREDIR. 

Os partidários de outros modelos, os mais estatistas, socialistas, comunistas, e anti-capitalistas muitas vezes não percebem o que acontece claramente num país estatizado neste pequeno exemplo. Se na cadeia do capitalismo, a base for quebrada, e não houver liberdade para manter o sistema, TODAS AS CADEIAS SE QUEBRAM PARA MANTER tudo na mão do Estado, por isso que um sistema SOCIALISTA não funciona. Temos várias empresas de entrega, de abastecimento num mercado livre. No caso do socialismo, apenas as do Estado, que não tem recursos internos para se manter, nem tributação, então se embasam na dívida externa que não pagam, e na venda ao exterior, que sempre gera resultados negativos na balanço comercial, passando então a ter menos suprimentos, e com isso a redução do consumo passa a virar não-consumo. A POBREZA E A MISÉRIA é o principal efeito concreto do SOCIALISMO, porque não há alimentação em cadeia, por isso TODOS FICAM MAIS POBRES, menos quem COMANDA. Geralmente o PODER FICA NAS MÃOS DOS PARTIDOS. O resultado não pode ser outro que não a desqualificação da cultura e o retrocesso humano à barbárie. Veja na Venezuela: estão saindo à noite para caçar cachorros para comer. Ou seja, a cultura de barbariza, a ponto de se alimentar de animais domésticos por NECESSIDADE, porque Não há cadeia de suprimentos, e se ela não existir, se destrói em todos os ângulos o suprimento da sociedade, pela destruição da liberdade de comercialização. 

Isto foi visto no BRASIL, pela destruição DE UM PREÇO APENAS, ligado aos transportes, ou seja, o artificialismo de um, prejudicou TODA A SOCIEDADE.

Sem economia todos perecem, porque precisamos materialmente dos bens.

Sempre o mais adequado é pensar a economia COMO UM MEIO a favor do HOMEM, e não o FIM DO HOMEM, isso também não é desculpa para se destruir os BENS porque uma parte dos homens são maus e não conseguem utilizá-los para o bem comum. Nem desculpa para exaltar ideologias que falsamente prometem chegar neste ponto, como se tivessem a hegemonia da moral, quando os resultados teóricos e práticos são outros. Não vamos generalizar, porque a destruição das riquezas gera efeitos muito piores do que a sua utilização razoável. Sem contar que a HUMANIDADE demorou muitos anos também para chegar neste patamar, não podemos destruir o que historicamente já se comprovou como adequado ou como seguro em algumas condições.

Assim quando destruímos o sistema econômico, destruímos a sociedade automaticamente, que demorou séculos para criar esta ordem, a quebra de um preço que depende toda a logística, gera detrimento do homem, caos social, e o retorno à barbárie, isto é comprovado de modo breve em alguns períodos que vivemos no Brasil, neste sistema político misto que temos, hora estatista, hora social-democrata, mas com esta linha inchada contra a liberdade econômica, e contra o bom uso das riquezas aos homens.

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