As ações da Vivo (VIVT3) caíram 6,60% nesta quarta-feira (26), com a divulgação dos primeiros dados sobre o resultado da migração da companhia e o balanço do quarto trimestre de 2024. As informações são do portal Invest.
Às 10H40 (horário de Brasília) os papeis da companhia recuavam, cotados a R$49,96. Segundo a controladora Ativa, os primeiros resultados não devem animar o mercado já que o custo para o regime de autorização da rede de telefonia fixa em SP está com um valor presente líquido (VPL) de 4,5 bilhões em dez anos.
De acordo com a controladora, mesmo que a empresa tenha colhido outros benefícios como a venda da rede de cobre e locação de propriedades, é necessário mais tempo para a divulgação de dados que mantenham a confiança do investidor na empresa.
O Goldman Sachs avaliou o resultado como misto, destacando a desaceleração na receita da Vivo como mais acentuada do que o previsto. Ganhos com vendas de cabos de cobre não eram contabilizados e o banco destacou o peso de medidas regulatórias como agravantes para o baixo resultado.
Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, lucra R$ 1,8 bi no 4T24
A Telefônica Brasil (VIVT3) encerrou o quarto trimestre de 2024 com um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão, um crescimento de 10,1% na comparação anual. A receita total ficou em R$ 14,6 bilhões entre outubro e dezembro, representando uma alta de 7,7%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia cresceu 7,8% no período, alcançando R$ 6,2 bilhões, enquanto a margem Ebitda permaneceu estável em 42,5%.
A expansão das receitas do serviço de telefonia móvel no segmento pós-pago (+9,1% na comparação com o quarto trimestre de 2023) foi um dos principais impulsionadores do resultado positivo. “Dos R$ 9,2 bilhões [de receita de telefonia móvel], R$ 7,8 bilhões são [provenientes] de planos controle e pós-pago, o que mostra o cliente que tem aquela recorrência com a gente. Por mais que sejamos líderes no pré-pago, [esses clientes] têm uma representatividade menor no total da nossa receita móvel”, afirmou o diretor-presidente da companhia, Christian Gebara, ao Valor.
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