São Paulo, 2 de dezembro de 2019 (SEGUNDA-FEIRA).
Mercados e Economia:
Hoje (1) a BOVESPA deve subir, acompanhando a melhora do “humor” nas principais bolsas mundiais, beneficiada pela divulgação de dados positivos da economia tupiniquim e impulsionada pela recuperação dos preços das commodities e (2) o DÓLAR pode cair, seguindo a esperada melhora do “humor” na bolsa brasileira e também influenciado pela redução das “apostas” de novos cortes da taxa básica de juros do país.
Sexta-feira, no BRASIL, (1) a BOVESPA caiu -0,1%, reduzindo levemente os ganhos acumulados no mês de NOV/19 (0,9%) e no ano de 2019 (23,1%), influenciada pelas perdas das bolsas de NY e com a recuperação das ações de bancos ofuscada pela queda nos papéis da Petrobras (-1,3%), em dia de forte recuo nas cotações do petróleo (-5,0%) e (2) o DÓLAR subiu 0,6% à R$ 4,24, para fechar o mês acumulando uma alta de 5,8%, seguindo a trajetória internacional da moeda norte-americana e influenciado pela redução do fluxo positivo de recursos externos.
Também sexta-feira, nas principais bolsas (1) da ÁSIA, Japão -0,5% e China -0,6%, diante dos temores de novos entraves nas negociações comerciais entre Pequim e Washington diante da escalada nas tensões ligadas a Hong Kong, (2) da EUROPA, Inglaterra -0,9%, França -0,1% e Alemanha -0,1%, acompanhando a abertura negativa das bolsas de NY e prejudicadas pelo baixo patamar do índice de confiança do consumidor do Reino Unido e pelo recuo das commodities e (3) dos EUA, em um saudável movimento de realização de lucros, já que em NOV/19 bateram diversos recordes de alta e registraram os maiores ganhos mensais desde JUN/19, S&P -0,4%, DJ -0,4% e NASDAQ -0,5%, em pregão encurtado e marcado pela baixa liquidez após o feriado de Dia de Ação de Graças do dia anterior.
Acusando Brasil e Argentina de desvalorizarem suas moedas, prejudicando os fazendeiros norte-americanos, Trump, presidente dos EUA e CPT do mundo, anunciou que vai retomar a sobretaxa do aço e do alumínio exportado pelos 2 países, que havia sido flexibilizada no ano passado.
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Após alertar que o Brasil todo recebe menos turistas por ano do que o elevador da Torre Eiffel (na França), Gilson Neto, presidente da Embratur, afirmou, contrariando a nefasta bancada evangélica, que o país deveria liberar os cassinos.
Superando as expectativas do “mercado” (R$ 8bi), em OUT/19 o setor público brasileiro fechou o mês com superávit primário de R$ 9,4bi, ajudado principalmente pelo resultado entregue por estados e municípios.
Dando novos sinais positivos da economia tupiniquim, (1) em OUT/19 a confiança das pequenas indústrias atingiu o maior patamar para o mês desde OUT/11outubro desde 2011 e (2) as vendas do comercio eletrônico na Black Friday deste ano registraram um aumento real de 20,0% na comparação com o mesmo período de 2018.
Alertando que as reformas trabalhista e tributária devem ser prioridades para o Brasil no próximo ano, segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria 44,1% dos diplomatas estrangeiros estão otimistas com o desempenho da economia brasileira em 2020 e 79,4% consideram importante a adesão do Brasil à OCDE.
Com os gringos buscando opções mais rentáveis, estáveis e seguras de investimento, em NOV/19 o saldo acumulado do investimento estrangeiro em bolsa tupiniquim ficou negativo em R$ -8,2bi, elevando o saldo negativo do ano para R$ -38,6bi.
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A expectativa de que a alta do dólar leve o BC a interromper o ciclo de corte da taxa básica de juros no início de 2020 fez com que as taxas dos títulos públicos voltassem a subir, após atingirem no início do NOV/19 o menor patamar da história recente.
Diante de um cenário com menos fraudes e melhora da economia, no orçamento que elaborou para 2020 o governo Bolsonaro não prevê novos atendidos pelo programa Bolsa Família.
Política:
Querendo a recriação da propaganda partidária em rádio e TV, a possibilidade de pagamento de multas eleitorais com recursos públicos do fundo partidário e a maior flexibilidade de prazo para candidato ficha-suja, os deputados e senadores articulam a derrubada, em sessão do Congresso e amanhã, de outros vetos do presidente Bolsonaro a trechos da minirreforma eleitoral já aprovada pelo Legislativo.
Egoísta, narcisista e obviamente bandido, Lula, que se lixa para a organização criminosa petista, quer usar as campanhas eleitorais do próximo ano para fazer uma defesa dele mesmo.
Apesar das resistências dos bandidos da esquerda e também do centrão, comandados respectivamente pelos nefastos Lula e Rodrigo Maia, Sergio Moro, brilhante ministro da Justiça, “avisou” que passará esta semana no Congresso Nacional, defendendo a prisão em segunda instância e o pacote anticrime.
Com o apoio dos seus canetinhas de aluguel, Lula, o líder da organização criminosa petista, quer se vender como “o cara” da esquerda, aquele que conseguirá unir toda a militância, porém, na verdade, a vida dele nunca foi tão difícil nesse campo político.
Alertando que a falta de organização do governo de SP tem travado o pagamento de emendas impositivas, deputados da oposição e da base têm questionado as habilidades do tucano Dória como gestor.
Contrariando sua decisão tomada em 30/SET/19, na sexta-feira passada (29/NOV/19) Gilmar Mendes, nefasto ministro do STF, liberou a retomada de investigação sobre o senador Flávio Bolsonaro, que é acusado pelo Ministério Público do RJ de fazer rachadinha no período em que era deputado estadual.
Ao lado de Dória, que foi responsável por sua filiação ao PSDB, Gustavo Bebianno, após chamar os filhos do presidente de debiloides, disse que Bolsonaro põe a democracia em risco e que quer um pretexto para a adoção de medidas autoritárias.
Crítica:
A “nova infeliz declaração” de Bolsonaro de que não se deve doar dinheiro para ONGs incomodou bastante dirigentes de entidades respeitadas e sérias do terceiro setor, que fazem um excelente trabalho e que sobrevivem sem recursos públicos.
Coberta de razão, Patrícia Villela Marino, presidente do Instituto Humanitas 360 e integrante de uma das famílias controladoras do Itaú, ressaltou que ONGs são exemplo da cidadania daqueles que se comprometem a desempenhar papéis que o poder público não desempenha e atuam em causas nas quais a iniciativa privada não tem interesse.
PAZ, amor e bons negócios;
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