Nesta segunda-feira (29), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do 1º trimestre de 2024, como Kleber Weber (KEPL3), Copasa (CSMG3), Intelbras (INTB3) e ISA Cteep (TRPL4), que divulgam seus resultados após o encerramento dos mercados.

Além disso, a agenda econômica desta segunda-feira possui alguns indicadores importantes, confira:

–  8:00 – IGP-M, Sondagem de serviços e comércio refente ao mês de abril, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
–  15:00 – Balança comercial, pela Secretária de Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDICS);
–  15:00 – Caged: volume de geração de emprego formal em abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última sexta-feira (26) em alta de 1,51%, aos 126.526,27 pontos.

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (29):

Desoneração da folha no centro dos holofotes políticos

Em Brasília, o 1º de maio esvazia o Congresso, mas a mais recente tensão com o governo continua no centro das atenções políticas.

Na última sexta-feira (26), como anunciou antecipadamente, o Senado apresentou um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Cristiano Zanin que atendeu ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) e suspendeu a desoneração da folha de pagamentos de empresas e das prefeituras.

O recurso pede que a decisão liminar seja anulada e que haja novo prazo legal para manifestação dos interessados na ação, e rejeita o argumento da Advocacia-Geral da União (AGU) de que a lei da desoneração é inconstitucional por não prever o impacto financeiro.

Quase ao mesmo tempo, o ministro Luiz Fux pediu vista e interrompeu o julgamento virtual do plenário sobre a decisão monocrática de Zanin, que já contava com quatro votos a seu favor: Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

A decisão do governo de entrar com recurso no STF para suspender a desoneração da folha de 17 setores da economia e de prefeituras surpreendeu o Legislativo, horas depois de a Fazenda ter entregado o projeto de regulamentação da reforma tributária.

A sentença de Zanin saiu no dia seguinte, provocando a ira de parlamentares e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Um dos principais aliados de Lula no Congresso, Pacheco convocou entrevista para dizer que deputados e senadores ajudaram a dar “sustentação fiscal ao Brasil” e, depois de ressaltar que o governo não tem maioria no Legislativo, cobrou o governo.

“Além de arrecadar, qual a proposta de corte de gastos para poder equilibrar as contas?”

Pacheco falou em “perplexidade”, “justamente no momento em que resolvemos a questão do PERSE e adiamos a sessão do Congresso”, porque o governo não tinha votos para evitar a derrubada de vetos, como o veto aos R$ 5,6 bilhões das emendas de comissão.

O tom da reação foi tão forte que teve nota do advogado-geral da União, Jorge Messias, dizendo que a AGU se pauta “pelo mais elevado respeito institucional aos Poderes e seguirá no bom rumo da construção da harmonia”.

O governo perdeu a guerra da desoneração da folha em várias batalhas, desde quando a proposta de prorrogação até 2027 passou com ampla maioria nas duas casas até a derrubada do veto presidencial e à MP que reeditou a reoneração em pleno recesso parlamentar.

A judicialização é entendida como uma afronta ao Congresso e pode prejudicar o resto da agenda econômica.

A equipe econômica estima um impacto de R$ 15,8 bilhões com a medida, só neste ano. Nos cálculos da Warren Investimentos, esse valor pode chegar até a R$ 20 bilhões de economia para as contas públicas.

O mercado gostou da decisão do STF, por representar uma folga fiscal importante, que se soma à distribuição dos dividendos extras da Petrobras para reforçar o caixa do Tesouro. Mas o mercado não gosta dos novos conflitos entre o governo e o Congresso.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior…

Alemanha

Agenda: 

–  9:00 – Índice de preços ao consumidor referente ao mês de abril.

 

Ásia

China

Agenda:

–  22:30 – Índice PMI Composto de abril.

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