O mercado brasileiro do arroz
manteve uma postura de cautela ao final da segunda semana de abril, com
pequenas flutuações, diante de um panorama climático ainda incerto.No Rio Grande do Sul, a irregularidade climática segue causando
atrasos na colheita, somados à escassez de estoques, sinalizando um futuro de
ajustes entre a oferta e a demanda, especialmente durante a entressafra do
segundo semestre de 2024.
Enquanto isso, as grandes unidades de beneficiamento continuam
recebendo arroz para secagem e armazenamento, desfrutando de uma situação mais
tranquila no atendimento da demanda.
“Por outro lado, empresas de médio e pequeno porte estão
enfrentando desafios, com preços médios distantes do piso estimado de R$ 90,00
por saca”, pondera o analista e consultor de Safras Mercado Evandro
Oliveira. “Com a gradual transmissão dos preços ao longo da cadeia produtiva,
já é perceptível o início de queda nos preços do arroz nas prateleiras”,
acrescenta.
Cotações
A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul
(58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional,
encerrou a quinta-feira, dia 11, cotada a R$ 102,57, apresentando um avanço de
0,66% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês
passado, houve uma alta de 0,94% e um aumento de 18,12% quando comparado ao
mesmo período de 2023.