O Banco do Brasil divulgou seu resultado referente ao 3T19, apresentando lucro líquido ajustado de R$ 4,543 bilhões (+2,5% T/T, +33,5% A/A). O resultado ficou levemente acima do esperado pelo mercado.

Com relação a margem financeira líquida, o banco apresentou crescimento de +5,5% em relação ao 3T18; com destaque para crescimento do crédito com pessoas físicas e leve queda nas operações com grandes empresas e no agronegócio. Além disso o banco apresentou leve queda nas despesas com provisão.

A carteira de crédito permaneceu estável no período, em R$ 686 bilhões, com o banco revisando a expectativa de crescimento da carteira agro de 3% a 6% para 0,5% a 3% e 2019.

O índice de inadimplência apresentou avanço para 3,47%, em função de um caso especial de inadimplência, desconsiderando esse caso o índice ajustado seria de 2,74%. O ROE no período apresentou avanço para 18%, ante 17,6% no 2T19.

O banco anunciou ainda Juros sobre Capital Próprio no valor de R$ 0,365/ação, com data base de 21/11 e pagamento previsto para o dia 29/11.

Além disso, BB e UBS confirmaram ontem a assinatura de acordo em caráter vinculante para a criação de uma JV com foco na área de banco de investimentos. O negócio foi selado ontem à noite.

Impacto: O resultado positivo foi impulsionado pelo avanço na margem financeira líquida, receita com tarifas, menor avanço dos custos com PDD.

O banco continua fechamento o gap de rentabilidade com relação aos pares privados com o ROE apresentou avanço para 18%.

Apesar do cenário mais adverso com relação a carteira agro e de grandes empresas, avaliamos o movimento com o UBS para a criação de um banco de investimento de forma positiva para a ampliação das operações em mercado de capitais.

Seguimos com visão positiva para o Banco do Brasil; que segue com valuation atrativo em relação aos pares privados e segue melhorando a rentabilidade (ROE) com gestão de despesas administrativas eficientes e avanço nas operações de crédito.

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