Já faz algum tempo que a Netflix (NFLX34) tem parceria de publicidade com a Microsoft (MSFT34), o anúncio foi em julho passado. A “amizade” veio em boa hora, principalmente depois que o streaming, em crise com diminuição das assinaturas, ampliou seus negócios para além de filmes, séries e afins e partiu para desenvolver a plataforma para jogos digitais (vídeo game) e isso tem tudo a ver com Bill Gates e sua empresa. A MSFT34 é uma das mais recomendadas para quem investe em BDRs aqui no Brasil, no Clube Acionista tem mais informações.
Netflix e Microsoft
Assim, a mídia, analistas e os próprios executivos da Microsoft já sinalizam que a possibilidade de aquisição do Netflix é praticamente certa em 2023. De acordo com informações da Reuters, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, continua com planos grandiosos para a empresa. Ele tem adquirido novos negócios a um ritmo impressionante e falta pouco para adicionar a Netflix à sua lista ano que vem. Ele começou suas compras por 2,5 bilhões da empresa por trás do jogo de sucesso Minecraft. Mais tarde, a Microsoft comprou o LinkedIn por 26 bilhões e o desenvolvedor de software de reconhecimento de fala e inteligência artificial Nuance por 20 bilhões e, por 69 bilhões, o negócio mais caro, a Activision Blizzard.
A futura empresa caçula de Gates tem seus próprios grandes planos em jogos. “Em 2022, a empresa co-liderada por Reed Hastings comprou a desenvolvedora Spry Fox, seu sexto estúdio interno. Tornar-se parte do império da Microsoft aumentaria essas ambições. Um pacote com streaming de TV e jogos juntos não é difícil de entender”, diz o texto da Reuters.
Conforme o mercado, no início de dezembro a Microsoft podia pagar US$ 1,8 trilhão pela Netflix. Um prêmio de 30% avaliaria a empresa Netflix em quase US$ 190 bilhões. E depois de tributar os US$ 8 bilhões de lucro operacional que os analistas projetam para a Netflix em 2024, o retorno sobre o investimento implícito seria apenas metade de seu custo médio ponderado de capital de 8%.
Idealizando o negócio
A analista do banco de investimentos Needhama, Laura Martin, afirma que a Netflix quer, primeiramente, “infiltrar-se” na Microsoft, que, assim, poderia fazer uma aquisição mais fácil. Outra coisa, ela destaca que a empresa de Gates vem realizando aquisições bem importantes nos últimos anos para fortalecer seus serviços de games e entretenimento, especialmente por meio das ofertas de assinatura do Xbox Game Pass. A Netflix seria, então, uma opção para complementar a oferta de conteúdo audiovisual da Microsoft, que já teria a plataforma de streaming até mesmo já incorporada em seus sistema de vendas e distribuição. Parece que o processo será esse.
Fato é que ainda não tem nada confirmado, mas nada negado também, logo faz todo o sentido. Pergunta que fica: será que o Mark da Meta está pensando?
(Fontes: Reuters, CanalTech, Tudo Celular)