A visão simplista que minimiza os impactos das interconexões sociais, ambientais e culturais nos negócios fica cada vez mais descolada da realidade que se impõe. A complexidade dessas interconexões se torna relevante pelos diferentes impactos que geram nos diferentes ramos de atividades. Isso porque os pontos sensíveis e potencial de resiliência são distintos fazendo com que cada ramo de atividade tenha condições específicas no que tange aos critérios ESG. Soma-se a esses fatos mais um elemento de extrema importância – as novas tecnologias com soluções potencialmente impactantes nos processos e produtos das organizações.
Os critérios ESG evidenciam (e valorizam) a importância da compreensão dos impactos dessas interconexões por meio de uma gestão transparente e confiável, sendo a divulgação dos dados ESG um dos seus principais pilares. Já é consenso que os fatores ambientais, sociais e de governança impactam a performance da empresa e por consequência, influenciam as decisões dos investidores.
Mas coletar, medir e relatar os dados ESG para todos os segmentos de stakeholders tem sido um grande desafio para as organizações. Esses dados tendem a ser descentralizados, transversais e nem sempre de fácil verificação, reunião e compilação. E aí é que entram as ferramentas tecnológicas de gerenciamento ESG para ajudar as organizações no processo de coleta, triagem, formatação e divulgação dos fatores ESG.
São muitas as plataformas ESG com diferentes contribuições. O que é comum a todas é a inteligência artificial que automatiza sua capacidade de reunião, compilação e compartilhamento. E evidente, de forma padronizada para permitir a comparabilidade que é uma característica gerencial básica. Embora sejam muitas as contribuições das plataformas gerenciais ESG, vamos nos concentrar especialmente em 3 pontos centrais:
Coleta de dados: Reunir e comparar dados ESG em um só lugar
Uma plataforma ESG pode atuar como um repositório centralizado para as empresas gerenciarem seus dados e tarefas relacionados ao ESG. Ela pode reunir dados históricos consistentes que permitirão monitoramento das empresas sobre avanços em ESG, construindo uma linha do tempo, registrando a curva do aprendizado do trabalho em equipe, agilizando os processos de auditorias, além de facilitar muito a elaboração dos relatórios obrigatórios ou voluntários.
Relatórios: As plataformas ESG podem alternar entre estruturas de sustentabilidade e públicos
As plataformas ESG podem ser automatizadas e personalizadas para os diferentes públicos para os quais desejam relatar dados –públicos internos, como conselhos ou partes interessadas, e também divulgações externas necessárias. Algumas soluções ainda podem integrar métricas de dados em vários padrões, para que a empresa possa ver seu progresso em diferentes estruturas e gerar relatórios específicos.
Operações: Insights orientados por dados para direcionar o negócio
Os dados são uma parte crucial do business intelligence. Um software ESG pode transformar dados em insights valiosos, como benchmarking do setor, permitindo uma comparação detalhada entre empresas relacionadas (Plataforma BISA por exemplo). As plataformas ESG podem ser integradas a outros aplicativos e softwares, como em recursos humanos, cadeia de fornecedores e atendimento ao cliente, possibilitando que a estratégia ESG seja integrada a outros processos e públicos da empresa, como sourcing, planejamento e descarte de resíduos por exemplo.
Como não há um acordo global sobre divulgação dos fatores ESG, as organizações se deparam com diferentes modelos de relatos: Global Reporting Initiative (GRI), Sustainability Accounting Standards Board (SASB), e Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD). Realidade que reforça a demanda por ferramentas tecnológicas de gerenciamento de dados ESG. Só nos Estados Unidos, espera-se que a indústria de software para gestão ESG atinja US $ 571,74 milhões até 2028.
Num cenário em que os stakeholders, em especial os investidores, estão cada vez mais conscientes (e exigentes) sobre os impactos das interconexões nos ambientes de negócios, a tendência é que os requisitos de divulgação ESG fiquem mais rigorosos e transparentes para serem mais confiáveis. Dentro deste contexto, o gerenciamento, compartilhamento e comparabilidade dos dados ESG serão cruciais. E as ferramentas tecnológicas da gestão ESG serão indispensáveis nas jornadas pela sustentabilidade das organizações.
Fontes:
Sobre BISA – A Plataforma que revoluciona a gestão das boas práticas ESG nas organizações
Benchmarking Inteligência Sustentável – BISA é resultado do aprimoramento do Programa Benchmarking Brasil que ganhou inteligência para otimizar os recursos técnicos gerenciais de avaliação, certificação e comparabilidade das melhores práticas de sustentabilidade. Com o incremento das novas tecnologias somado a um colegiado de especialistas de vários países, BISA ganha robustez na gestão das boas práticas ESG e passa a fornecer um conjunto de serviços e dados para que as organizações possam conduzir seus negócios em alinhamento com as agendas ESG (Environmental, Social, and Governance) e SDG (Sustainable Development Goals). Saiba mais em www.bisacertifica.com.br
