A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice de Confiança da Construção (ICST) recua 0,8 ponto em outubro, para 100,9 pontos, mas se mantém acima do nível neutro (100 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou pelo terceiro mês seguido, desta vez, a alta foi de 1,4 ponto.
“A queda na confiança em outubro deveu-se fundamentalmente a uma correção das expectativas, mas que ainda se mantiveram em um patamar que denota otimismo com os negócios nos próximos meses. O indicador que mede a evolução recente das atividades se mantém acima da neutralidade desde junho do ano passado, refletindo o maior aquecimento do setor, que tem se traduzido na geração de novos empregos pelas empresas. Vale notar que a percepção em relação a situação corrente dos negócios registrou a quinta melhora consecutiva e, dessa forma, recuperou o patamar do início de 2014. O destaque foi a alta no quesito carteira de contratos das construtoras, o que sinaliza uma continuidade desse crescimento”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
Neste mês, a queda do ICST resultou exclusivamente da piora das perspectivas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,9 ponto, para 98,6 pontos, maior nível desde dezembro de 2013 (99,1 pontos). A alta do ISA-CST se deve à percepção mais favorável dos empresários sobre o indicador que mede o volume de carteira de contratos que subiu 3,1 pontos, para 100,5 pontos. Por sua vez, indicador que mede a situação atual dos negócios recuou 1,4 ponto, para 96,6 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 2,5 pontos, para 103,2 pontos. Essa queda foi influenciada tanto pela piora do indicador de demanda prevista que caiu 2,5 pontos, para 102,8 pontos, quanto pelo menor otimismo em relação ao indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses que caiu 2,6 pontos, para 103,5 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção caiu 0,9 ponto percentual (p.p), para 77,1%. Os Nucis de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos caíram 0,7 e 1,3 p.p, para 78,2% e 71,9%, respectivamente.
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