Hora do menos mal nas tendências de Dividendos, considerando os cenários inflacionários globais e o mercado doméstico.
O segundo turno parece não mexer muito com o mercado, qualquer definição no próximo dia 30 de outubro será encarado com certa normalidade pelo que se vê. “Com as ações brasileiras sendo negociadas no que acreditamos serem valuations muito atraentes (9,2x P/L 12 meses projetados, e 1,5x desvios-padrão abaixo da média), o risco político/eleitoral mais baixo pode impulsionar as ações brasileiras nos próximos meses”, relatam os analistas da BTG Pactual. Menos mal, embora a performance de setembro nos dividendos foi negativa em 1,6 p.p. acima do IDIV (índice de referência).
O Copom manteve a taxa em 13,75%. Sobre o balanço de riscos, adicionou um novo risco de alta: atividade econômica, sobretudo no mercado de trabalho, se manter mais forte do que o esperado. A deflação voltou a ter como protagonista os preços do grupo de transportes frente a um novo recuo dos combustíveis. Enquanto isso, alimentos, que havia figurado entre as maiores altas do último mês, recuou puxado por alimentação no domicílio. “A queda do índice tem sido maior que a esperada pelo mercado, o que vem refletindo nas expectativas de inflação do Focus. O movimento de ancoragem das expectativas ainda é incipiente”.
O Ibovespa fechou em baixa, não foi o cenário local que gerou perdas e sim o norte-americano e europeu, que estão em um contexto de deterioração. “O estopim que fez os mercados virarem de vez para uma queda foi o índice de inflação ao consumidor dos EUA, o CPI, que foi divulgado uma semana antes da reunião do Fed e subiu bem mais que o mercado esperava, inclusive no núcleo.
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