A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), divulgou os dados de crédito imobiliário com o uso de recursos da poupança para o mês de agosto, com saldo de R$ 16,9 bilhões, queda de 19,7% em relação ao mesmo mês de 2021. Em relação a julho/22 houve um recuo de 5,7% no volume financiado.
No acumulado de janeiro a agosto, também houve queda de 12,’1%, com o valor ficando em R$ 120,3 bilhões.
Em volume, foram financiadas 70,3 mil unidades (aquisição e construção), em agosto, volume 22,2% inferior a agosto/21 e 3,3% abaixo de julho/22. Em 12 meses, foram financiadas 774,6 mil unidades.
O volume de saques na poupança SBPE também foi destaque nos dados da Abecip, com saída líquida de R$ 19,7 bilhões, valor mais alto do ano. Neste ano, a saída líquida até agosto é de R$ 67,9 bilhões. O saldo da poupança era de R$ 757,7 bilhões, queda de 1,9% entre julho e agosto, e de 4,6% na comparação com agosto do ano passado.
Os dados ruins do crédito imobiliário refletem uma somatória de fatores negativos: renda das famílias, desemprego, juros altos e incertezas na economia pela frente, etc.
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Os resultados do 1º semestre da maioria das incorporadoras listadas na B3 refletiram o momento ruim do setor, com negócios mais fracos e custos elevados. No fechamento deste 3º trimestre e para o 4T22, a expectativa é de uma repetição dos problemas apresentados no 1º semestre do ano, ressaltando ainda a eleição presidencial, sem uma direção para os próximos anos.