Arregaçamos as mangas e podemos dizer: “WE CAN DO IT”, como a operária do desenho que foi criado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial para incentivar as mulheres a trabalharem nas indústrias enquanto os homens estavam em combate.

O cartaz (acima) com uma operária de macacão azul só ganhou muita força nas décadas de 70 e 80, com o fortalecimento do movimento feminista.

Na verdade, o cartaz nem foi uma grande propaganda à época, muito menos feminista.

A personagem do cartaz é conhecida como “Rosie, a Rebitadeira” (Rosie the Riveter) e a modelo que posou para a ilustração foi Naomi Parker Fraley.

Naomi era uma garçonete da Califórnia, em 1942 e a sua identidade ficou totalmente desconhecida por mais de 70 anos até que o acadêmico norte-americano James Kimble, da Seton Hall University, começou uma saga em busca da modelo do cartaz. E James só a encontrou em 2015.

Em 2017, a ilustração estava na capa da revista The New Yorker, mas com uma mulher negra no lugar de Naomi, ganhando cada vez maiores proporções. 

Guardadas as devidas proporções, assim como Naomi arregaçou as mangas e posou para incentivar mulheres a trabalharem nas indústrias em 1942, eu continuo arregaçando as mangas para incentivar mulheres a investirem o seu rico dinheiro em 2022.

Então, inspirada na mulher, na frase e no forte significado, a minha caricatura veio te lembrar que o mês de março é marcado pelo dia da mulher. E, na minha opinião, não é um mês de romantismo, mas de ativismo.

E, especialmente em 2022, o mês será surpreendente, mana, pois vou comemorar da forma que eu mais amo: compartilhando conhecimento. Fui convidada para palestrar em eventos inspiradores, presenciais e virtuais, ao lado de outras grandes profissionais e me sinto extremamente feliz.

E sabe por que eu estou te contando isso? É que a missão Mulher na Bolsa – a de propagar a consciência financeira para mais mulheres – vem ganhando uma forma mais robusta! Esse artigo que você está lendo agora, inclusive, é fruto do que foi plantado lá atrás.

Então, voltando à história do cartaz, em 2016, Naomi já com seus 94 anos, disse que nunca pensou em ser um símbolo feminista, mas se sentia honrada em ter a imagem relacionada ao empoderamento feminino. “As mulheres deste país precisam de ícones. Se elas acham que eu sou um, fico feliz”, contou à publicação. Ela faleceu em janeiro de 2018, com 96 anos.

Aí que entra a minha contribuição para o movimento. Eu vivo por um propósito: um mundo com mais mulheres sendo CEOs do próprio dinheiro. Lá em novembro de 2018, comecei a pensar na ideia de divulgar o mundo dos investimentos de uma forma descomplicada.

É por essa razão, também, que existe a página Mulheres em Ação, no Portal Acionista. Um espaço de trocas que busca o empoderamento pessoal, profissional e financeiro, que une pessoas e grupos. O objetivo maior é criar uma sociedade mais inclusiva.

E hoje pensei (de novo) em como estou contribuindo para que você construa o melhor ano da sua vida financeira. Sim, todo ano tem que ser O MELHOR: essa é a meta!

E por isso, se você chegou até aqui, pare e reflita sobre o tripé de sustentação para uma vida equilibrada.

A sua vida financeira está te tirando a paz? Então, a dica é: use o que você tem disponível em mãos. Invista em conhecimento. Aproveite 30 minutos do seu dia para organizar, planejar uma segunda fonte de renda e aprender a fazer o seu dinheiro trabalhar por você na forma de investimentos.

A sua imagem no espelho te desagrada? Estabeleça 30 minutos para fazer uma atividade física. Em casa, no parque, na academia, na piscina, não interessa o lugar: seja determinada a cuidar da sua “casa”, do seu corpo. Ah, e observe a sua alimentação, pois ela é super importante no processo de cuidado.

E a sua mente, qual foi a última vez que você reservou um tempo pra ela? Que tal separar 30 minutos para ler, fazer uma terapia, meditar, fazer algo que alimente e refresque as suas ideias?

Você tem coragem para mudar? Use 30 minutos.

E lembre-se: ninguém consegue parar uma mulher com um propósito!

Vamos continuar arregaçando as mangas em busca de mais liberdade para as mulheres do mundo.

Do mundo? Sim. Pensamos de forma global, mas agimos de forma local.

Se conseguirmos mudar a realidade à nossa volta, já será uma baita contribuição.

O nosso desafio é diário, mana.

Carol Daher

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