A Petrobras confirmou o atingimento das suas metas de produção para o ano de 2021. O alcance desse resultado demonstra o compromisso da Petrobras com o cumprimento das suas metas que vêm sendo alcançadas com a manutenção do foco de atuação nas suas atividades em ativos em águas profundas e ultraprofundas.

Os destaques de 2021 foram: (i) o início de produção do FPSO Carioca, primeira plataforma no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos; (ii) a produção própria no pré-sal, que totalizou 1,95 MMboed em 2021, representando 70% da produção total da Petrobras; (iii) a assinatura e início da vigência do acordo de coparticipação do campo de Búzios, que regula a coexistência do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa para o campo; e (iv) a conclusão da venda da totalidade de sua participação nos campos marítimos de Frade, na Bacia de Campos, e Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos, dos Polos terrestres Rio Ventura, Miranga e Remanso, na Estado da Bahia, e Cricaré, no Estado do Espírito Santo, além dos campos terrestres de Dó-Ré-Mi e Rabo Branco, no Estado de Sergipe.

Revisão da meta de produção de 2022 visando refletir o efeito do resultado da 2ª Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa no Regime de Partilha de Produção

Com o início da vigência do Regime de Partilha de Produção em Atapu e Sépia, previsto para o início de maio de 2022, as participações da companhia nas jazidas compartilhadas, incluindo as parcelas do Contrato de Cessão Onerosa e dos Contratos de Concessão, passa a ser de 65,69% em Atapu e de 55,30% em Sépia.

• O início da partilha de produção dos FPSOs P-70 e Carioca, em operação nos campos de Atapu e Sépia, respectivamente, impactará a meta de produção da Petrobras divulgada no Plano Estratégico de 2022- 26. No ano de 2022, teremos uma redução no valor de 70 Mboed para a produção total de óleo e gás, e a alteração da faixa de 2,7 MMboed para 2,6 MMboed (+ou- 4%). A produção de óleo e produção comercial tiveram um impacto de cerca de 60 Mboed, mas permaneceram com as mesmas faixas, respectivamente, 2,1 MMbpd e 2,3 MMboed (+ou- 4%);

• Para o período de 2023 a 2026, o impacto médio estimado para a produção é uma redução de 0,1 MMboed. Para Atapu, a Petrobras receberá a compensação antes do gross up, no valor de US$ 1,5 bilhão, até 15 de abril de 2022. No caso de Sépia, o montante é de US$ 2,2 bilhões e a data de recebimento ainda está em negociação com o consórcio da partilha;

• Já a parcela do bônus devido pela Petrobras para os dois campos, no valor de R$ 4,2 bilhões, deverá ser paga no 1T22. Com relação aos investimentos de 2022, está mantida a previsão de US$ 11 bilhões. Ao longo deste ano, serão discutidos com os parceiros e PPSA os Planos de Desenvolvimento para a produção dos volumes excedentes em Atapu e Sépia, que devem incluir a implantação de um novo sistema de produção em cada campo. Esses ajustes serão refletidos e divulgados no Plano Estratégico 2023-27.

A ação PETR3 cotada a R$ 31,45 (valor de mercado de R$ 410,2 bilhões), registra alta de 10,5% este ano. A Planner tem recomendação de COMPRA com preço justo de R$ 35,00/ação, que aponta para uma valorização potencial de 11,3%.

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