Diante das incertezas e o momento turbulento no Brasil, a Suzano (SUZB3) foi elevada para Top Pick da Àgora. A estratégia visa a exposição cambial oferecida pela empresa, ou seja, sendo beneficiada pela em cenários de real mais caro.
O motivo é simples, basicamente, por ser uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, exposta ao setor de materiais básicos, a exportação está entre as principais linhas de negócio da Suzano. Ou seja, o lucro da empresa está diretamente relacionado ao preço e demanda da commodities, bem como, ao câmbio.
Suzano (SUZB3)
Considerando um portfólio diversificado, a empresa está na carteira recomendada Top 10 da Ágora para o mês de dezembro.
“Vemos a empresa como uma boa posição de hedge, além do atraente desconto no valuation” afirmam os analistas da Ágora.
Como a Suzano se beneficia de um dólar mais forte, os analistas estimam que a cada R$0,10 de depreciação, haverá um incremento no EBITDA de R$ 520 milhões (+3%).
Além disso, a casa afirma que continua vendo bons fundamentos no mercado de celulose a curto prazo, com a demanda para papel continuando forte e uma recuperação dos preços na China, enquanto os estoques nas mãos dos produtores de papel parecem baixos, e devem aumentar conforme a demanda por papel se torne mais forte.
Com relação aos resultados trimestrais, o 3T21, a Suzano superou as estimativas da equipe de research da Ágora após reportar EBITDA recorde de aproximadamente R$6,3 bilhões.
Com base nisso, os analistas afirma a recomendação de COMPRA para Suzano (SUZB3) e preço alvo de R$95,00 para ação.
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