Nesta terça-feira (30), termina o prazo para as empresas depositarem a primeira parcela do 13º salário aos seus funcionários com carteira registrada. Além disso, o pagamento da segunda parcela deve ser feito até o dia 20 de dezembro.
Apesar da quantia vir em boa hora, não é raro ter dúvidas sobre a melhor forma de aplicar essa grana. Pagar dívidas? Investir? Guardar para os gastos do início do próximo ano? Para ajudar nesse sentido, Cláudio Angelo Leite, consultor financeiro que atende pelo GetNinjas, listou cinco alternativas para um uso mais consciente do 13º.
1 – Quitar dívidas
Antes de escolher entre quitar dívidas atuais e as que virão, é necessário se atentar às taxas de juros das mesmas. Segundo Cláudio, é preferível pagar aquelas que têm uma taxa maior, ou seja, as que estão pendentes.
Apesar da vinda do IPTU, IPVA e dos demais gastos do começo do ano, essas são despesas programadas. Portanto, ainda não são realmente dívidas. Contudo, para que não se tornem um problema no futuro, é preciso ter organização financeira.
2 – Como investimento
O 13º salário pode ser usado como pontapé inicial para um investimento. Porém, antes de qualquer atitude, o investidor iniciante precisa conhecer o seu perfil, se é conservador, moderado ou arrojado.
Assim, a pessoa garante aplicações condizentes com suas expectativas e estilo de vida. Os conservadores podem investir em títulos públicos. Já aqueles com um perfil mais moderado, podem apostar em Fundos de Investimentos. Por fim, os mais arrojados tendem a arriscar na bolsa de valores.
3 – Reserva de emergência
O aumento do desemprego fez com que brasileiros pensassem mais na importância de ter uma reserva de emergência. Sendo assim, o trabalhador pode usar o pagamento do 13º salário para inaugurar o montante.
Mas, além da reserva da quantia, Cláudio faz outras recomendações. Segundo o profissional, é interessante aplicá-la no Tesouro Direto ou na Selic. Afinal, essas aplicações possuem um prazo de resgate curto, ideal para situações de urgência.
4 – Empreendimentos
A quantia pode ser utilizada para empreender em um negócio de pequeno porte como, por exemplo, as nanofranquias. Além do investimento financeiro inicial, os empreendedores precisam fazer um planejamento de finanças para evitar obstáculos futuros à frente do próprio negócio.
5 – Para o lazer
Após um ano inteiro de trabalho e estudos, usar o 13º salário para viajar ou comprar presentes para os entes queridos é tentador. No entanto, o receio de ter dívidas faz com que muita gente cancele as atividades de lazer.
Para que isso não aconteça, Cláudio recomenda um planejamento antecipado e que as compras sejam feitas à vista. Por fim, o profissional aconselha que as pessoas juntem dinheiro para depois ir às compras e não utilizem apenas o dinheiro do 13º para esta finalidade.
Ana Carol Soares