A empresa fez ontem dois comunicados importantes, sendo o primeiro acerca da assinatura do contrato para a construção de uma grande plataforma (FPSO), destinada ao Campo de Búzios. O segundo informou sobre a venda de um pequeno campo terrestre na Bacia de Sergipe-Alagoas.

As duas informações foram positivas, uma mostrando investimentos pesados no campo mais produtivo da empresa e outra evidenciando a continuação do Programa de Desinvestimentos da Petrobras, o que é sempre bom.

O primeiro comunicado emitido ontem pela Petrobras informou da assinatura do contrato com a Keppel Shipyard Limited para construção do FPSO denominado P-78. Esta será a sétima unidade a ser instalada no campo de Búzios (pré-sal da Bacia de Santos). Este FPSO terá capacidade para processar diariamente 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de m³ de gás; interligando treze poços, sendo seis produtores e sete injetores.

No Campo de Búzios a Petrobras já tem instalados quatro FPSOs, sendo que mais dois já estão em construção. A produção atual deste campo é equivalente a 20% do total da Petrobras.

No outro comunicado, a Petrobras informou que assinou o contrato para venda de sua participação (50%) no campo terrestre de Rabo Branco (Bacia de Sergipe-Alagoas) para a Petrom Produção de Petróleo & Gás Ltda. O valor, que já foi depositado para a vendedora, foi de US$ 1,5 milhão. A Petrom, que já detinha os outros 50%; exerceu seu direito de preferência na aquisição do ativo, que seria vendido para a Energizzi Energias do Brasil Ltda.

Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 30,00 (potencial de alta em 21%). Em 2021, esta ação caiu 9,9%, enquanto o Ibovespa teve uma valorização de 2,4%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 24,70) estava 19,6% abaixo da máxima alcançada em doze meses e 52,7% acima da mínima do período.

GUIDE INVESTIMENTOS: Petrobras (PETR4) assina venda de sua fatia de 50% no campo terrestre de Rabo Branco

A Petrobras assinou a venda de sua fatia de 50% no campo terrestre de Rabo Branco, na Bacia de Sergipe-Alagoas, para a Petrom, que tinha direito de preferência. O valor da operação é de US$ 1,5 milhão. A empresa já detém os outros 50% no campo em Sergipe.

O fechamento da transação com a Petrom está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, como aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Impacto: Marginalmente Positivo. A venda possui pouco impacto em relação ao valor de mercado da Petrobras, mas será mais uma venda da gestão Luna e Silva; após a da NTS, realizada no final de abril.. Consideramos esse movimento importante para que a nova gestão possa reconquistar a aprovação do mercado, seguindo com a política de reinvestimento da estatal.

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