A MRV encerrou o 1T21, com VGV lançado de R$ 1,71 bilhão, alta de 58% em relação ao 1T20 (início da pandemia). As vendas liquidas registraram redução de 3,2% na comparação anual, atingindo R$ 1,61 bilhão.
Destaque para o crescimento de sua subsidiária nos Estados Unidos (AHS) que alcançou R$ 1,65 bilhão em valor geral de vendas (VGV) de propriedades para investimento (PPI) em locação, aumento de 33,2% frente ao primeiro trimestre de 2020.
O índice venda sobre oferta (VSO) foi de 17,2% no período, com crescimento de 0,7 ponto porcentual em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Os repasses somaram 10.552 unidades no trimestre, com avanço anual de 56,3%.
O banco de terrenos apresentou crescimento de 15%, atingindo R$ 66,3 bilhões.
Os distratos da MRV Incorporação somaram R$ 164 milhões no trimestre, avanço de 35,5% na comparação anual.
A companhia registrou queima de caixa de R$ 359,8 milhões, ante uma queima de R$ 328,3 milhões no mesmo período de 2020. Segundo a MRV, por causa do cenário de inflação de materiais na construção civil, a companhia optou por antecipar a compra e estocar parte da matéria prima necessária para a construção de suas obras, de modo a garantir o preço e evitar interrupções no fornecimento.
Isso acarretou um consumo adicional de caixa que impactou na geração do trimestre, além do
pior desempenho dos repasses nos primeiros meses do ano, em especial no mês de janeiro.
Ontem a ação MRVE3 encerrou cotada a R$ 18,49 com queda de 1,4% no ano.