Vale (VALE3) pode ter Roberto Castello Branco integrando conselho

Vale (VALE3) pode ter Roberto Castello Branco integrando conselho

A recompra de ações anunciada pela Vale (VALE3) deve ajudar a reduzir a diferença de valor de mercado da companhia para as concorrentes australianas Rio Tinto e BHP Billiton.

De acordo com o Valor Econômico, a operação, a ser realizada em até 12 meses, poderá movimentar US$ 5 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões pelo câmbio atual). Se confirmada, será a maior recompra de ações da história recente da mineradora.

Até então a maior operação do gênero havia sido feita pela companhia em 2011, quando foram adquiridos o equivalente a US$ 3 bilhões em ações da mineradora, que se somaram, na época, a outros US$ 9 bilhões pagos em dividendos aos acionistas.

Vale (VALE3): recompra de ações anima mercado; cia testa nova sirene em mina amanhã

Vale

Em 2018, foram recomprados outros US$ 1 bilhão. Dessa vez, serão recompradas até 270 milhões de ações, ou 5,3% do total em circulação.

A recompra, anunciada na véspera do feriado de Páscoa, repercutiu bem no mercado. Ontem, o papel da companhia negociado na B3 subiu 6,23%, para R$ 103,46, e ajudou a puxar o dia na bolsa

“Como [a Vale] não tem grandes desembolsos para projetos de expansão, me parece uma boa decisão do ponto de vista de alocação de recursos. Comprar ações dela mesma talvez seja um dos melhores negócios que ela pode fazer”, afirmou Daniel Sasson, do Itaú BBA.

Para o mercado, a decisão de recomprar ações pode ser mais uma ferramenta a ajudar a Vale a reduzir o desconto com o qual o papel da mineradora brasileira é negociado frente às concorrentes australianas. Fontes avaliam que a recompra de ações é uma maneira de “explorar” a discrepância de valor de mercado que existe em relação aos australianos.

Há outros fatores que pesam nessa conta, a saber: o avanço na governança da empresa, o recente acordo de reparação por Brumadinho e a retomada do pagamento de dividendos.

Sirene

A Vale testará amanhã, dia 88, uma nova sirene próxima às barragens B6 e B7 da Mina da Mutuca, em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH. A operação, que terá apoio das Defesas Civis estadual e municipal, vai acionar o som das sirenes para teste técnico dos equipamentos. Haverá dois acionamentos: um às 9h e outro às 10h.

As atividades são de caráter preventivo e integram o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM). O objetivo é garantir o adequado funcionamento do sistema sonoro, cumprindo a legislação.

O som alcançará as áreas operacionais e localidades próximas, como o Condomínio Pasárgada, o Parque do Engenho e a Estação Ecológico de Fechos. A população já foi avisada sobre o teste e, antes do acionamento, um novo aviso será emitido. Não será necessária nenhuma ação por parte dos moradores.

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