O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 1,04% em janeiro na comparação com o mês anterior, de acordo com dado dessazonalizado divulgado pelo BC nesta segunda-feira (15).
O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,40%.
Na comparação com janeiro de 2020, o IBC-Br registrou queda de 0,46% e, no acumulado em 12 meses, teve recuo de 4,04%, segundo números observados.
IBC-Br – Selic
Os economistas consultados pelo Banco Central para a edição do Boletim Focus, divulgado nesta segunda, elevaram as estimativas para a taxa Selic no final do ano de 4% para 4,5%, em linha com o aumento da previsão para o IPCA de 2021 de 3,89% para 4,6%, a décima alta seguida.
Inflação
Os analistas elevaram as estimativas para a inflação para o final deste ano de 3,89% para 4,6%. Há quatro semanas, o consenso era de 3,62%. A nova estimativa fica acima da meta de 3,75% e se aproxima do teto de 5,25%.
Em relação ao IPCA de 2022, as estimativas foram mantidas em 3,5%, enquanto 2023 ficou em 3,25%.
PIB
Os economistas cortaram as estimativas para a alta do PIB no fim do ano, com avanço projetado de 3,23% contra 3,26% na última semana e 3,43% há quatro semanas.
Para 2022, a estimativa de expansão foi cortada de 2,48% para 2,39%, a segunda vez consecutiva após manutenção pelas últimas 149 semanas. Para 2023 e 2024, foi mantida em 2,5%.
Os economistas esperam uma taxa Selic em 4,5% para 2021, contra 4% da última semana. Eles mantiveram o consenso de 5,5% em 2022 e de 6% para 2023.
Dólar
Em relação ao dólar, as apostas foram elevadas para R$ 5,30, contra R$ 5,15 na outra semana, a quarta alta consecutiva.
Em 2022, as projeções também subiram de R$ 5,13 para R$ 5,20, enquanto em 2023 foram para R$ 5,00.
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